Por azar, a primeira porta a quem eles bateram foi na do mosteiro do frade. Então o lavrador disse.
- Bom dia! Nós somos um pobre casal, que ficou sem comida. Será que nos poderia dar alguma coisa para comer?
- Bom dia! – respondeu com simpatia o frade, que se lembrou logo do casal – Por acaso os senhores não se lembram de mim?
- Nós?! Claro que nos lembramos de si… – respondeu o lavrador atrapalhado e um pouco envergonhado.
- Então, devem-se lembrar que eu lhes fui pedir de comer e os senhores mo negaram. – disse o frade.
- Sim, lembramos e pedimos desculpa, por não lhe ter dado de comer de boa vontade. Mas agora somos nós quem precisa da sua ajuda. Será que nos podia ajudar? – perguntou a mulher do lavrador ao frade.
- Ai sim? E se eu agora lhes fizesse o mesmo? – perguntou o frade.
- Nós compreenderíamos. – respondeu o lavrador, triste pelo frade não lhe oferecer comida de boa vontade.
- Mas eu sou frade e é meu dever ajudar os cidadãos. Entrem e aqueçam-se, no quentinho da lareira.
- Muito obrigado. – agradeceu o casal, espantado com a ajuda do frade.
Depois de se terem aquecido, o casal comeu um prato de sopa quentinho que o frade tinha acabado de fazer.

O lavrador e a sua mulher aprenderam a lição, pediram perdão ao frade e juraram que nunca mais iriam negar ajuda alguém.
MORAL:
Nunca faças aos outros, o que não gostas que te façam a ti.
Ana Maria, nº3, 7ºA
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