domingo, 25 de dezembro de 2011

Postais de Natal elaborados pelos 8ºA, para enviar às escolas parceiras do projeto "Christmas Cards - Um sorriso vindo da Europa"


Exposição de postais dos nossos amigos europeus, na Biblioteca Escolar


Exposição - Os nossos amigos europeus


Os nossos amigos europeus
                                  Exposição dos postais recebidos
A participação das turmas A e B do oitavo ano no projeto europeu “Christmas Cards with a smile from Europe” ficou marcada pelo entusiasmo manifestado pelos discentes, aquando do desenvolvimento das atividades necessárias à sua concretização.
Este projeto visou promover um intercâmbio cultural transversal entre os alunos desta escola e alunos de diversas escolas europeias, nomeadamente da Grécia, Espanha, Alemanha, Irlanda, Croácia, Turquia, Finlândia, Suécia, França, Alemanha e Eslováquia. 

Este intercâmbio consistiu no envio de mensagens natalícias em postais de Natal, concebidos e ilustrados pelos discentes nas aulas de Língua Portuguesa e enviados por correio para as escolas parceiras no projeto. Como previsto, foram também recebidos postais de Natal das escolas parceiras com votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo, extensíveis a toda a comunidade escolar.

Estes postais encontram-se expostos na Biblioteca escolar.

  



Professora Sofia Pereira

terça-feira, 20 de dezembro de 2011



“Christmas cards with a smile from Europe

A concretização do projeto “Christmas cards with a smile from Europe”, integrado no portal europeu Etwinning, foi um sucesso.

Este intercâmbio cultural transversal, que consistiu na divulgação de powerpoint sobre a cidade de Amarante e sobre a escola E.B 2,3 de Telões, na plataforma Etwinning, e na troca de postais das nossas turmas do 8ºA e B e os alunos de outras escolas parceiras no projeto, permitiu-nos contatar com alunos e professores de diferentes nacionalidades.
Nós escrevemos mensagens/cartas de Natal em postais concebidos e ilustrados por nós e, depois,  enviámo-los para as escolas europeias da Grécia, Espanha, Alemanha, Irlanda, Croácia, Turquia, Finlândia, Suécia, França, Ilha da Reunião, entre outras escolas parceiras neste projeto.
Mas o entusiasmo é ainda maior quando vemos chegar o carteiro com tantos postais!!!

Eis, então, mais alguns postais que nos chegaram
 dos nossos amigos europeus:
Escola finlandesa

  Colegio María Auxiliadora - Salamanca
 



Bernoláka - Irlanda

  Ataturk Ilkogretim Okulu - Turquia

Tositseio High School Ekalis - Grécia

  Molsskolen - Findândia

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Conto de Natal

        Naquela noite escura e sombria sem lua e sem estrelas, Anita caminhava sozinha no meio da floresta de pinheiros pontiagudos e gigantescos. Ela estava muito frustrada, pois tinha de andar pelo meio da floresta a fazer tarefas à mãe e ainda por cima na véspera da noite de Natal.

        - É sempre a mesma coisa, na noite de Natal!!! Nós nunca a passamos todos juntos. – Dizia ela, enquanto caminhava apressada pelo meio do caminho cheio de ervas já quase impercetível.
        Anita era uma rapariga muito bonita, com o cabelo loiro aos caracóis. Era muito alegre, mas ficava facilmente aborrecida. Vivia numa casa pequena no meio da floresta e sem grandes condições de vida, pois não tinha saneamento e tinha de se ir buscar a água à fonte da vila.

       Ela vivia só com a sua mãe, pois o seu pai tinha desaparecido, quando ela ainda apenas tinha quatro anos. Contudo ela lembrava-se dele como se ele nunca tivesse desaparecido. Anita não sabia muito bem como ele tinha desaparecido, pois a sua mãe não falava disso com ela, porém soube, por uma tia, que ele desaparecido quando, numa tarde de inverno, foi cortar madeira no bosque e nunca mais voltou. Por isso tudo, o maior desejo de Anita era reencontrar de novo o seu pai.

       Enquanto caminhava, Anita foi ficando menos frustrada e mais assustada, pois já devia ter chegado a casa há muito.

       - Devo estar perdida… Já vi esta pedra três vezes! – Dizia ela para si mesma, enquanto olhava para uma pedra junto a um castanheiro. – Tenho de ficar por esta zona, se não vou afastar-me ainda mais de casa.

       Andou mais alguns passos, até que viu uma gruta na vertente da encosta da montanha. Ela começou por ter algum receio, mas, influenciada pelo frio e depois pela chuva que se fez sentir, entrou. Antes de se aproximar, pegou nalguns paus, enrolou-os, e depois tirou uma caixa de fósforos do bolso do casaco e acendeu-os. Ao entrar na gruta, reparou que estava vazia. Nem um morcego, nem um inseto, nem um bicho de grutas, nem… Ali nada havia, por essa razão tinha menos uma coisa com que se preocupar.

       Ela procurou um lugar para se sentar e encontrou-o a treze metros do início da gruta. Lá estava uma saliência ótima para ela se sentar, pois tinha um bocado de terra no fundo e era direito. Lá, Anita deitou-se e tentou dormir, mas não conseguia, pois os seus pensamentos absorviam-na. Será que voltar a casa no dia seguinte? Como estaria a sua mãe? Por onde vaguearia o seu pai? Ela não acreditava muito em Deus, pois, ao domingo, quando a mãe lhe dizia para ir à eucaristia e à catequese, ela jurava à mãe que ia, mas, na verdade, dava a volta à casa da mãe e ia brincar para o bosque. Nesse momento, ela pensou em todas essas horríveis ações que fez e pela primeira vez na sua vida rezou. No início, Anita sentiu-se estranha, todavia, com o passar do tempo, foi ganhando confiança e começou a sentir-se à vontade para exprimir todos os seus sentimentos.

      - Senhor, sei que… não lhe tenho rezado muito, mas vou tentar… ajude-me a conseguir aguentar esta noite gelada… ajude a minha mãe a passar bem a noite sem mim e por favor, do fundo do meu pequenino coração, ajude-me a encontrar o meu querido paizinho. – Rezava ela a tremer de frio e de fome. – Ámen.

      Depois da oração, ela ficou algum tempo a pensar, na vida e na situação em que se encontrava e logo a seguir deitou-se ao comprido com a barriga para o ar. Fechou os olhos e finalmente conseguiu adormecer. Sonhou que o seu pai estava sentada ao seu lado, sonhou que vivia numa casa melhor e maior do que aquela onde morava, sonhou que andava na escola como os outros meninos e que a sua família vivia rodeada em felicidade e amor.

      Depois, enquanto sonhava com isto, começou a sentir um arrepio pelas costas a cima e acordou sobressaltada. Ainda era noite escura, quando se ergueu. Estava um frio de gelar, por isso não conseguiu adormecer. A cada segundo que passava, Anita sentia-se cada vez mais a desligar-se do corpo e fechar os olhos. De repente sentiu um ar quente a passar por ela e uma luz muito brilhante surgiu do fundo da gruta. Ela, inicialmente, ficou assustada, mas depois ouviu uma voz reconfortante dizer:

      - Anita, esta não será a tua hora, portanto aproveita a oportunidade que te vou dar. Reza todos os dias e nunca percas a fé em ti e em Deus.

      - Mas quem és tu? Porquê eu? Tenho algo de especial? – Perguntou ela.

      - Com o tempo irás descobrir. Adeus, Anita! – Despediu-se a voz.

       E num abrir e fechar de olhos, já a luz brilhante tinha desaparecido e tudo tinha ficado em silêncio. Então Anita, sem conseguir explicar, caiu lentamente na terra e, fechando olhos gentilmente, adormeceu.

       Quando acordou, os raios de sol já lhe aqueciam a cara. Ela bocejou, ergueu-se e gritou, quando olhou para a entrada da gruta e viu um vulto preto. A sua reação instantânea foi a de saltar para trás e dar um grito mais agudo.

       - Não grites! Só te quero ajudar. Vou aproximar-me. – Disse o vulto estranho.

       Quando se aproximou, viu-se um homem, com a barba muito grande, que andava na casa dos quarenta anos. Anita achou-o muito familiar.

        - Quem é você? – Perguntou Anita.

        - Não sei bem… só me lembro de cair numa escarpa e acordar nesta zona, sem me lembrar de nada. Isso foi há oito anos e, desde de essa altura, vivo nesta gruta. E tu, quem és? – Perguntou o homem.

        - Eu…eu perdi-me ontem, durante a noite, e agora quero voltar para casa. – Disse Anita.

       - Queres que te ajude a procura-la? – Inquiriu.

       - Pode ser! – Respondeu ela

       Então o homem ajudou-a a encontrar a casa da pequena rapariga. Procuraram durante duas horas até que finalmente avistaram a casa da Anita.

       Quando chegaram lá, a mãe da Anita estava muito preocupada, mas a rapariga explicou-se e a mãe compreendeu e consentiu.

       - Ó meu Deus! Gregório, és tu?! – Perguntou a mulher, quando olhou para o homem que tinha acabado de entrar.

       - Já me estou a lembrar de tudo. Tu és a minha mulher Graciete e tu a minha querida filha! – Afirmou o homem.

       -Não acredito, paizinho! – Exclamou Anita, saltando para os braços do pai.

       Então, a partir desse dia, Anita aproveitou todos os momentos com o seu pai e a sua mãe. Passou a rezar todos os dias e, ao domingo, levantava-se cedo para ir à eucaristia.

Luís, 8ºA      
                                 O país dos brinquedos

Há muito tempo, na época das guerras, vivia em Londres uma família constituída pela mãe Helena e pelo pai João e pelos filhos Ana e Filipe. Um dia, o pai desse família foi chamado para combater pela pátria. Helena e os seus filhos ficaram muito tristes com a saída do pai para a guerra, mas este disse a Ana:
 - Toma conta do teu irmão e da tua mãe. Quero orgulhar-me de ti quando regressar!
- Eu tomarei conta deles. Adoro-te, pai! – disse Ana com alegria.
- Adoro-vos! - disse o pai.
A mãe de Ana e Filipe contava-lhes histórias sobre o Pai Natal para eles se animarem, mas Ana não acreditava nele, por isso discutia muitas vezes com a mãe. Na verdade, não queria que Filipe acreditasse numa coisa que não existia.
Numa noite silenciosa, Ana estava no seu quarto e, de repente, ouviu um barulho na sua janela e foi espreitar.
- Quem está ai? – perguntou Ana, assustada.
Ao dizer isto, Ana deparou-se com o trenó do Pai Natal.
- Helena, queres vir comigo? Vou partir o País dos Brinquedos. – perguntou o Pai Natal a Ana, sem se aperceber que aquela não era Helena mas sim Ana.
- Eu não sou a Helena. Chamo-me Ana e sou a filha de Helena. Quem és tu? – interrogou a rapariga, intrigada.
- Eu sou o Pai Natal. Queres vir comigo para o País dos Brinquedos?
- País dos Brinquedos? Mas isso existe mesmo?
- Claro que sim. A tua mãe nunca te contou?
- Ela contou, mas pensava que eram histórias.
- Mas não são, minha querida! É realidade. – afirmou o Pai Natal.
- Sendo assim quero partir nessa aventura. – afirmou Ana, entusiasmada.
Ana entrou no trenó do Pai Natal e, sem dar conta, deparou-se com as nuvens fofinhas e suaves que nunca antes tinha tocado. Quando chegaram ao país dos brinquedos, Ana viu os duendes do Pai Natal a fazer os brinquedos e a correrem apressados de um lado para o outro.
- Afinal as histórias que a minha mãe conta são verdadeiras. Uau! Isto é lindo! - afirmou Ana
- Claro que isto é verdadeiro! Quem é que pensas que te leva os presentes de Natal? – inquiriu o velho Pai Natal
Entretanto Ana viu um pequeno duende, que parecia mesmo o seu irmão. Ana correu para ele e a partir desse momento nunca mais o largou.
- Ana, por razão não largas esse duende? – perguntou o Pai Natal.
- Porque este pequeno duende parece o meu irmão. – disse Ana com uma lágrima no canto do olho.
- Queres voltar para casa?
- Estou a gostar muito de cá estar, mas o meu irmão precisa de mim! – afirmou Ana.
- Eu levo-te a casa e tu, sempre que quiseres, podes vir para cá com o teu irmão. Já agora, o que é que queres como presente de Natal?
- Bem, eu gostava de ter uns patins de gelo! – disse Ana envergonhada
- Então terás esse presente. Vamos?
- Sim. E como só falta um mês para o Natal tenho de dizer ao meu irmão para escrever a carta ao Pai Natal e também para fazermos a árvore de Natal. – disse Ana muito feliz.
- Então vamos…
Quando chegaram a casa, o Pai Natal pediu a Ana que fosse chamar a sua mãe, Helena.
- Helena, como cresceste! – disse o Pai Natal emocionado.
- Sim cresci, mas nunca me esqueci de si. – afirmou Helena
- A tua filha disse-me que lhe contavas histórias sobre as tuas aventuras no País dos Brinquedos.
- Esteve com a Ana?
- Sim, eu vim buscar-te, mas levei-a a ela para conhecer o País dos Brinquedos. Agora tenho de ir! Feliz Natal, Helena! – despediu-se o Pai Natal
- Feliz Natal! Pai Natal!
Quando Helena chegou à sala, deparou-se com a Ana a fazer a árvore de Natal e, enquanto isso, ajudava o Filipe a fazer a carta ao Pai Natal. Helena ficou muito feliz com o que viu, pois Ana nunca tinha feito isso.
Quando chegou o dia de Natal, Ana deixou uma carta para o Pai Natal:

"Querido Pai Natal, agradeço-lhe por me fazer ver a magia do Natal. Quando posso voltar ao País dos Brinquedos? Desta vez quero levar o meu irmão. Muitos beijinhos da Ana e da Helena! ".

O Pai Natal, quando foi levar os presentes à casa da Ana, viu a carta e escreveu: “Basta mandares uma carta e eu venho logo buscar-vos . "

Quando Ana acordou foi logo ver o presente que o Pai Natal lhe tinha deixado. A alegria iluminava os seus olhos!!! Os patins de gelo estavam ali, brilhantes como cristais, à espera que ela os colocasse nos pés e deslizasse com eles na neve. Ana quis agradecer ao seu amigo de barbas brancas. Sentou-se na mesa e escreveu-lhe um curto, mas sentido postal.
Passado uma hora, o pai da Ana chegou finalmente a casa, vindo da guerra, e assim puderam passar o resto do dia de Natal felizes e em família!

Lúcia, 8ºA

Maria e o seu pequeno cãozinho

 No dia de Natal, todas as crianças e adultos deveriam estar felizes, pois, neste dia, desde há muitos séculos atrás, se celebra o nascimento de Jesus.
Mas, como é claro, tudo tem excepções, até num dia em que não deveria existir nenhuma! E a excepção é a Maria, uma rapariga que não tinha nenhuma razão para celebrar. Desde os seus dez anos que se sentia muito triste, porque, nessa data, os seus tinham falecido. Era, então, uma lembrança a não recordar.
Ela era uma rapariga muito elegante e bonita para ter uma tristeza tão profunda!!! Já tinha catorze anos, porém mais parecia ter vinte ou trinta, porque a vida a ensinou a ser assim. Ela tinha medo de falhar e perder tudo outra vez.
Maria vivia com os seus tios da parte da mãe, pois ainda não tinha idade para viver sozinha. Mas os seus tios não a tratavam sequer como deviam. Daí surge também a sua maturidade, já que era ela que tinha de fazer tudo sozinha, sem sequer receber um abraço ou uma palavra de afeto.
A única pessoa que lhe dava aquilo de que ela precisava era a sua avó, todavia, infelizmente, os tios não a deixavam ver. Maria, de vez em quando, depois da escola acabar, ia a casa da avó, uma casa muito simples e velhinha, dar-lhe um abraço e contar-lhe o que se passara e como se sentia.
Mas como toda a gente, a avó Feliciana morreu. E como lembrança deixou um pequeno cãozinho à sua neta para ver se ela se animava.
É claro que os tios não gostaram do que se sucedeu. Maria estava mais alegre do que nunca, porque tinha alguém a quem contar tudo a toda à hora, alguém que a ouvia, que a compreendia e que a animava.
Quando Maria ia para a escola, os seus tios tratavam o pobre cão tão mal, tão mal, que o cão só parava de ladrar quando Maria chegava a casa. Ela não via aquela tamanha crueldade cometida pelos seus tios, mas sentia algo de estranho no seu cãozinho. Contudo pensava que era tudo da sua cabeça.  
A vida dela tinha melhorado consideravelmente, ou pelo menos pensava ela, até descobrir tudo. Um dia, por acaso, voltou para trás para ver o que se passava na ausência dela. Esperou, esperou até que viu o que se estava a passar. Entrou pela casa dentro e começou a gritar com os tios e a perguntar o que é que ela tinha feito para merecer aquilo.
Os tios não responderam. Só se riram e aquele riso mesquinho bastou… Bastou para que ela pegasse no cão e fugisse de casa, coisa que já deveria ter feito há muito tempo. Então foi para a casa da sua falecida avó e passou lá as férias de Natal. Passou-as mal, mas, pelo menos, sabia que estava junto do seu querido cãozinho, que recuperava das suas feridas. Enquanto estava naquela casa, sentia a sua avó por perto e isso dava-lhe um pouco de felicidade.
A véspera de Natal tinha chegado e Maria já não tinha mais dinheiro. O que tinha guardado já tinha acabado, por isso teve de arranjar trabalho. Durante esse dia, procurou em muitos lugares, no entanto ninguém a aceitava, até que chegou a uma frutaria e pediu trabalho à dona, que achou estranho. Então fez-lhe muitas perguntas: em primeiro lugar, perguntou-lhe se o trabalho era para ela (e desde aí aquela mulher achou tudo aquilo muito esquisito); em segundo perguntou-lhe se ela tinha pais (e então achou que ela estava perdida) Entretanto chamou o seu marido para falar sobre o assunto. Durante a noite, fizeram-lhe mais perguntas, até que a pequena Maria teve de contar o que se passara com a vida dela. Como era véspera do dia de Natal, deixaram-na ficar lá em casa e trataram-nos como filhos, a ela e ao seu cão. Aquela noite foi uma das melhores da sua vida! Parecia que os pais tinham voltado noutro corpo. Maria só não percebia uma coisa: porque é que aquele casal não tinha filhos? Ela não sabia, porém eles não podiam ter filhos. Toda esta situação também era um milagre para eles!
No dia seguinte era o dia de Natal. Eles não a iam abandonar naquele dia tão especial. Então passaram-no com ela e fizeram-na muito feliz. No outro dia, como não podiam ficar com ela, levaram-na a uma casa de crianças abandonadas e contaram tudo o que se tinha passado. Maria estava calada, quase a chorar, mas pelo menos tinha o seu cão ao seu lado, como sempre.    
A psicóloga que estava a tratar do assunto reparou que estava um clima muito pesado e que eles gostavam muito de Maria. Então propôs-lhes que a adotassem. Eles acharam uma excelente ideia. Só havia um problema: o processo de adoção era um pouco demorado. Mesmo assim, eles não se importaram, pois só queriam completar-se uns aos outros. Passado uns dias, os quatro juntos estavam juntos. Sim, os quatro… O cãozinho da Maria também foi adotado por aquele simpático casal.
Desde aí, Maria e os seus pais adotivos passaram os dias da melhor forma possível.     
Com este texto pode concluir-se que devemos lutar por aquilo que queremos e que se deve aproveitar a vida ao máximo, desde que tenhamos as formas de o fazer.
Liliana, 8ºA                          

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

chegaram os primeiros postais de Natal
Obrigada colegas do projeto Etwinning!
Já chegaram à nossa escola muitos postais vindos de diferentes países eupopeus, com os quais estamos a fazer o intercâmbio cultural.

Nós estamos encantados!!!

Obrigada
Ilha da Reunião, Polónia, Suécia, Finlândia, Alemanha e ....pelos belos postais de Natal!
:)
Postais de Natal da escola Casa Montessori - Suécia

Postais de Natal da escola Colegiul Tehnic Lactu Voda - Roménia

Postais de Natal da ilha francesa - Ilha da Reunião

Postais de Natal da escola Kosken Seudun Ylaaste - Finlândia

Postais de Natal da escola Friherr-Vom-Stein Seule - Alemanha

Postais de Natal da escola Szadkowskiego - Polónia

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


Olá, amigos!

Nós,
 alunos do 8ºA e B e a professora Sofia Pereira
 estamos a participar no projeto
 “Christmas cards with a smile from Europe”,
integrado no portal europeu Etwinning.

Desta forma, estamos a desenvolver um trabalho colaborativo entre as nossas duas turmas e algumas escolas europeias,
através do desenvolvimento de um projeto comum:
intercâmbio cultural transversal
com a divulgação de powerpoint
sobre a nossa bela cidade de Amarante e sobre a nossa escola, E.B.2,3 de Telões,
e
com a troca de postais de Natal
com os nossos colegas das escolas
da Grécia, Espanha, Finlândia, Suécia, França, Ilha da Reunião, Alemanha, Polónia, …
(num total de dezoito escolas parceira).


Professora Sofia e alunos do 8ºA e B

Todos nós, de mãos dadas, faremos o nosso futuro!!!


Nasci, cresci e morrerei!
Sou como todos os outros
Pois como, durmo, acordo,…
Segundo a minha própria lei!

Mas algumas pessoas
Olham-me como nunca as olhei!!!
Porque será?
Passo por elas na rua
E ouço de mansinho
Suspiros de admiração…
Falares maus…
Risinhos dissimulados…
Será que elas têm coração?
Serei eu assim tão importante
Para ser alvo de tanta intriga?

Entretanto fui para um lugar especial
Onde sigo o meu grande ideal:
Ser uma pessoa igual
No seio deste mundo tão liberal.

Aí todos me adoram
Aí todos tratam de mim                         
E aí viverei feliz
Feliz até ao meu fim! 

A Deus dou louvor
E a ele agradeço com todo o fervor
Tantos olhos repletos de amor
Que jamais me causarão dor.

Tenho amigos para sempre
E agora estou bem,
Pois há sempre alguém que nos diz:
“Não fiques triste!
Deixa que o sol ilumine o teu rosto,
Porque ninguém é diferente,

Somos todos iguais.”

Beatriz, 8ºB - aula de Formação Cívica


Ser diferente não quer dizer nada...

Ser diferente não quer dizer nada,
Faço tudo para não ser diferenciada,
Mas encontro muitas barreiras,
Porque ninguém faz nada.

Ando de cadeira de rodas,
E não posso correr como tu!
Não posso saltar, andar ou dançar!

Sei que tenho limitações
E gostava das ultrapassar,
Contudo só posso continuar,
Se com a tua ajuda poder contar.

Sou diferente,
E sei que o sou,
Mas isso não quer dizer nada
Sou uma pessoa como tu.

Tenho pernas, braços e coração…
Sim! Sobretudo, coração!!!
Por isso dá-me a tua mão
E não sejas como o teu amigo Simão.

Eu sou como sou

E isso não irá mudar,
Mas aviso-te já:
Não faças aos outros
O que não gostas o que te façam a ti,
Porque não conheces o futuro
E não sabes o que irá acontecer amanhã!


Inês, 8ºA - aula de Formação Cívica

terça-feira, 6 de dezembro de 2011


Dia Internacional
da Pessoa com Deficiência

Se não podes ser corredor,
porque as tuas pernas não te ajudam,
não pares!
Vai à luta
e corre com o teu pensamento,
pois poderás ir mais longe
do que aqueles que correm,
porque eles com o cansaço,
param antes de chegar à meta.


Se não podes escrever
o que te vai na alma,
porque não tens braços,
não desistas
e divulga o que te vai na mente.
Expressa a tua voz,
pois chegarás mais longe
que a própria caneta!

    
Se não podes ser mecânico ou trolha,
porque estás numa cadeira de rodas,
não desistas!
Instala-te numa secretária!
Poderás ser a ajuda de muitos mecânicos
que precisam de ti para os orientares.


Se infelizmente não podes ser nada,
porque é mais forte
que os teus sentidos,
então luta e vive,
pois mesmo assim ajudas a viver.

Catarina, 8ºB - aula de Formação Cívica

sábado, 26 de novembro de 2011

João Pequeno
Era uma vez um menino pequenito, tão minimozito que todos os seus dedos eram mindinhos. Ele era um menino muito lindo! Tinha olhos verdes como a erva fresca de abril, o cabelo era preto como as azeitonas no tempo da colheita, em novembro e dezembro, e a sua pele era moreninha como o chocolate. Os seus pais deram-lhe o nome de João. João foi crescendo, … Crescendo em idade, porque em tamanho era pequenino.
- Ó mãe, qual é a razão de eu ser assim? – perguntou o João à sua mãe.
- Assim como, meu filho? – questionou a mãe.
- Pequenino… Mãe, tenho 15 anos, todavia, com o meu tamanho, parece que tenho 6. – respondeu o João com uma cara triste.
- João, não tens que estar triste. Tu ainda estas a crescer. Mas agora esquece isso e vai para a paragem, pois ainda perdes o autocarro. – disse a mãe a rir-se.
O João chegou à paragem e, mal lá chegou, viu o seu pior inimigo, um rapaz alto, loiro e de olhos azuis. Chama-se Pedro.
- O meu dia começa mesmo bem. Fogo, vai ser um dia em peras, já estou a imaginar! – pensou o João para si mesmo.
 - Bom dia, João pequeno! – exclamou o Pedro com um ar cínico.
O João não respondeu e virou-lhe a cara.
- Então, João pequeno, a tua mãe não te ensinou a dizer bom dia? – inquiriu o Pedro a rir-se.
- Ah! Desculpa, não ouvi! Já agora ,bom dia! – respondeu o João, virando-lhe a cara.
O autocarro chegou, o João entrou e sentou-se ao lado de uma rapariga. Ela era mais alta do que ele, tinha olhos castanhos e cabelos loiros. Ela era a sua amada.
- Olá, Joãozito! – disse a Marta.
- Olá, Marta! – respondeu o João com um ar de quem estava triste.
- Então, que se passa? – perguntou a Marta
- Oh! Foi o Pedro… Começou logo de manhã a chatear-me por eu ser pequenino! – exclamou o João.
- Ó João, não lhe ligues! O que conta é quem tu és e não o que aparentas. O Pedro pode ser muito lindo, mas é uma pessoa má. – respondeu a Marta.
- Tens razão! Mas é difícil lidar com ele… Prometo-te que eu vou tentar não lhe ligar. – disse o João a rir-se.
A partir daquele dia, o João nunca mais lhe ligou. E sabem que mais, o Pedro parou de crescer e o João continuou a crescer, a crescer, a crescer em direção às nuvens.
O que é certo é que ficou mais alto que ele e agora já não existe o João pequeno, mas passou a existir o Pedro pequeno.

Inês, 8ºB