Quando o lavrador lá chegou, bateu à porta, e alguém a abriu. Quem a abriu foi o frade.
-Você aqui? O que é que quer? – perguntou o frade.
-Eu sei que não devia fazer isto, mas tem mesmo que ser, porque uma praga de ratos atacou a minha horta e agora não tenho que comer. – declarou o lavrador envergonhado.
- Ah! Percebi tudo. Você quer que lhe dê de comer. Mas e se eu não lhe der nada? – inquiriu o frade, a rir-se.
-Eu sei que tem todo o direito de dizer isso, porque eu não lhe quis dar de comer. Mas… Por favor! – pediu o lavrador.
- Como eu não sou como o senhor, vou dar-lhe comida pelo menos para duas semanas. – afirmou o frade.
- Muito, muito, obrigada! Que deus o abençoe. – disse o lavrador muito feliz.
Quando o lavrador se foi embora, o frade pôs-se a pensar num plano, para ver se o lavrador já era um homem bom, que ajudava os pobres. Então, o frade decidiu vestir-se de mendigo e foi pedir comida ao lavrador. Quando o frade chegou a casa do lavrador, bateu à porta:
- Truz, truz!

O lavrador veio abrir a porta e disse:
- Quem é o senhor?
- Sou um simples mendigo que lhe vem pedir de comer. – declarou o frade.
-Sim. Entre. A minha mulher está a fazer um caldo e podemos dar-lhe um pouco. – disse o lavrador.
-Obrigado! Muito obrigada! – agradeceu o frade.
Os três comeram muito contentes. Quando o frade se foi embora, sem ninguém ver, semeou muitas coisas na horta dos lavradores para eles terem comida para eles e para os outros.
MORAL: Faz aos outros o que queres que te façam a ti!
Lúcia, nº14, 7ºA
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