sábado, 26 de novembro de 2011

João Pequeno
Era uma vez um menino pequenito, tão minimozito que todos os seus dedos eram mindinhos. Ele era um menino muito lindo! Tinha olhos verdes como a erva fresca de abril, o cabelo era preto como as azeitonas no tempo da colheita, em novembro e dezembro, e a sua pele era moreninha como o chocolate. Os seus pais deram-lhe o nome de João. João foi crescendo, … Crescendo em idade, porque em tamanho era pequenino.
- Ó mãe, qual é a razão de eu ser assim? – perguntou o João à sua mãe.
- Assim como, meu filho? – questionou a mãe.
- Pequenino… Mãe, tenho 15 anos, todavia, com o meu tamanho, parece que tenho 6. – respondeu o João com uma cara triste.
- João, não tens que estar triste. Tu ainda estas a crescer. Mas agora esquece isso e vai para a paragem, pois ainda perdes o autocarro. – disse a mãe a rir-se.
O João chegou à paragem e, mal lá chegou, viu o seu pior inimigo, um rapaz alto, loiro e de olhos azuis. Chama-se Pedro.
- O meu dia começa mesmo bem. Fogo, vai ser um dia em peras, já estou a imaginar! – pensou o João para si mesmo.
 - Bom dia, João pequeno! – exclamou o Pedro com um ar cínico.
O João não respondeu e virou-lhe a cara.
- Então, João pequeno, a tua mãe não te ensinou a dizer bom dia? – inquiriu o Pedro a rir-se.
- Ah! Desculpa, não ouvi! Já agora ,bom dia! – respondeu o João, virando-lhe a cara.
O autocarro chegou, o João entrou e sentou-se ao lado de uma rapariga. Ela era mais alta do que ele, tinha olhos castanhos e cabelos loiros. Ela era a sua amada.
- Olá, Joãozito! – disse a Marta.
- Olá, Marta! – respondeu o João com um ar de quem estava triste.
- Então, que se passa? – perguntou a Marta
- Oh! Foi o Pedro… Começou logo de manhã a chatear-me por eu ser pequenino! – exclamou o João.
- Ó João, não lhe ligues! O que conta é quem tu és e não o que aparentas. O Pedro pode ser muito lindo, mas é uma pessoa má. – respondeu a Marta.
- Tens razão! Mas é difícil lidar com ele… Prometo-te que eu vou tentar não lhe ligar. – disse o João a rir-se.
A partir daquele dia, o João nunca mais lhe ligou. E sabem que mais, o Pedro parou de crescer e o João continuou a crescer, a crescer, a crescer em direção às nuvens.
O que é certo é que ficou mais alto que ele e agora já não existe o João pequeno, mas passou a existir o Pedro pequeno.

Inês, 8ºB

A grande família de patinhos

Era uma vez uma grande família de patinhos: a mãe e cinco patinhos acabados de nascer.
Eles viviam perto de um largo. Todos eles eram maravilhosos e bonitos.
A mãe, todos os dias, ia apanhar comida para os seus filhos e, depois, levava-os em cima dela a passar pelo lago, onde brincavam e nadavam. Eles eram patinhos muito divertidos.
O tempo foi passando e eles foram crescendo. Cada um formou a sua família, porém encontravam-se muitas vezes para relembrarem os tempos felizes da infância.

Joana, 8ºB
O cão e a menina de cabelos loiros

Era uma vez um cão que estava preso a uma corda e a corda a uma árvore. Ele ladrava de desespero, pois queria que o soltassem.
Passadas algumas horas, debaixo daquela árvore, o cão tinha sede e fome. As pessoas que passavam por ele tinham-lhe medo. Elas pensavam que ele as queria morder, quando ladrava, por isso não se aproximavam dele.
         Até que uma menina de cabelos espirais loiros, de olhos verdes e pele morena, passou e viu-o deitado, com os olhos encharcados, a olhar para ela. Com pena, aproximou-se dele com cuidado, pois, por mais que ele fosse fofo e querido, nunca se sabia se ele iria ferrar-lhe.
O cãozinho, com esperança de que a linda menina o soltasse, levantou-se assustando-a bastante, o que a incentivou a recuar com medo. O cão ficou novamente triste e a menina apercebeu-se da tristeza dele, por isso, com calma e cuidado, soltou-o. O cão, cheio de alegria, saltou para o seu colo e lambeu-lhe a cara! No princípio, a menina teve medo da atitude do cão, mas depois percebeu que ele era um cãozinho meigo, adorável e brincalhão. E assim a menina foi andando para casa. Quando deu conta, viu que o pequeno animal a seguia. Ela dizia-lhe para ele se ir embora e virava-lhe as costas, contudo o cão caminhava atrás dela, mal ela virava as costas o cão … Então, vendo que não o conseguia mandar embora, pediu á mãe para ficar com ele. A mãe deixou e assim a menina adotou-o como o seu cão Max.

Beatriz, 8ºB


A gata Papoila

A gata Papoila

                A gata Papoila dormia, enrolada no sofá. Enquanto isso, o sol dourado raiava lá fora.
            A gata Papoila raramente saía de casa. Ela passava os dias a dormir e a comer, logo começou, a pouco e pouco, a ganhar peso.
            Os donos começaram a reparar no excesso de peso que a gata Papoila estava a ganhar. Preocupados, levaram-na imediatamente ao veterinário.
            O veterinário, que se chama Alberto, disse:
            - A vossa gata terá que fazer muito exercício, pois, com o excesso de peso que ela tem, poderá ficar obesa.
            - Está certo! Iremos ter em conta o que o senhor disse. Vamos fazer-lhe uma dieta equilibrada. - Retorquiram os donos com ar preocupado sobre o estado de saúde da sua gata.
            Quando chegaram a casa, estiveram a pensar numa solução para o problema e conseguiram pôr a gata papoila a correr e a trepar as árvores.
            Passados alguns meses, os resultados eram notáveis. A gata, que antes estava enorme e rebolava no chão como se fosse uma bola, agora está com o peso ideal. Depois de tanto esforço, a gata pôde usufruir do seu peso, pois podia movimentar-se com mais agilidade, delicadeza e ser muito mais veloz.
              A gata aprendeu a lição, deixou de ser sorna e passou o resto da sua vida a tentar manter-se em forma, mas nunca exagerando.

José Manuel, 8ºB

A água da juventude

Quando o Afonso entrou com pão e água num copo, Vasco aproveitou para dar dois dedos de conversa.
                - De onde vem esta água que me vais dar a beber? – Perguntou o Vasco.
                - Vem de uma mina que fica distante daqui. – Respondeu o Afonso.
                - Já foste ver essa mina? – Perguntou Vasco.
                - Não! – Respondeu  Afonso -  Porquê?
                -Porque podíamos ir vê-la. Sabes onde ela se situa?
                - Sei mais ou menos.
                - Então vamos lá.
                Foram os dois amigos, estrada fora e num instantinho chegaram lá.
                Chegaram à entrada da mina, viram um enxame de pirilampos que rodeavam a mina por dentro.
                -Que lindo!!! – exclamaram os dois ao ver tal coisa.
                Beberam daquela água e ficaram mais novos.
                - Vou levar desta água à minha mãe.
                A partir daí, foi a fonte mais conhecida do mundo por aquilo que fazia às pessoas.
                O mundo começou a ficar cheio de pessoas, pois não morriam; já os recursos naturais escasseavam.
                Um dia, Vítor e Vasco começaram a ficar preocupados, pois nem uma árvore se via.
As pessoas começaram a ficar doentes e uma grande epidemia atacou o mundo e, como se não bastasse, a fonte secou.
Sem aquela água, as pessoas não resistiram e morreram todas.

Nuno Manuel, 8ºB

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A chávena que queria ser grande

A chávena que queria ser grande

Era uma vez um bule muito orgulhoso. Orgulhoso por ser de porcelana, orgulhoso por ser alto e orgulhoso por ter um filho, que também era de porcelana. O filho não era um bule, mas sim uma chávena.
Numa manhã de outono, o Pedrito perguntou à mãe:
-Mamã, mamã, porque é que eu sou mais pequeno do que tu?
-Porque, meu filho, tu ainda estás a crescer e a mamã já cresceu tudo o que tinha para crescer. - Respondeu a mamã à pergunta do Pedrito.
Porém o Pedro não queria ser pequenino, queria ser grande.
Já era noite cerrada e Pedrito não conseguia dormir. Seria do barulho que a mãe fazia ou de ele querer ser grande? Por fim, conseguiu adormecer, no entanto teve um sonho, onde era muito grande, até maior do que a mãe ou até mesmo maior do que uma mesa. Nesse sonho, todos os seus amigos fugiam dele, com medo, que ele os esmagasse. Ele vivia na solidão. Entretanto ouviu dizer:
-Acorda! Acorda!
Ele aos poucos foi acordando. Quando abriu os olhos, viu que era a mamã a acordá-lo, para ir para a escolinha. Todavia tinha primeiro de tomar o pequeno-almoço e lavar os dentes.
Ao ir para a escolinha, ele contava o sonho, ou melhor, um pesadelo à mamã. E, a partir desse dia, ele quis crescer dia a dia e não tudo de uma só vez.

Ismael, 8ºB 




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Uau! Hoje é dia de São Martinho!!!

É dia de S. Martinho
Dia para festejar
Com o copo cheio de vinho
E as castanhas a latejar.

Todos à volta da fogueira
Vamos cantar e dançar
Sempre num bom ritmo
Para nos alegrar.

Agora é o momento
De nos farruscarmos
Com tanta loucura
Ai que bonitos que estamos!

A hora da despedida
Que belo dia passamos
Nunca nos iremos esquecer
Para o ano cá estamos.

Leonor, 8ºA

domingo, 6 de novembro de 2011

Viva o São Martinho!!!

Castanhas quentinhas
Ao lume a estalar
Nós vamos comê-las
Até nos fartar.

Um bom vinho vamos beber
Castanhas assadas para comer
Um longo dia vamos ter
Vai ser um dia para nunca esquecer.

Tânia, 8ºA

sábado, 5 de novembro de 2011

Quadras de São Martinho

QUADRAS DE SÃO MARTINHO  

Chegou o S. Martinho,
Um homem bondoso,
Que provou o seu vinho
Com muito gozo.

No dia de S. Martinho,
Faz-se uma grande festa,
Bebe-se vinho
E, à tarde, dorme-se uma sesta!

Ana Lúcia, 8ºA

No S.Martinho
Asso castanhas
no meu cantinho
à lareira
fico quentinho
fico feliz
acompanhado ou sozinho.


Sérgio, 8ºA


Pelo São Martinho
Prova-se um bom vinho,
Pelo São João                                    
Sopra-se ao balão
.

Comem-se as castanhas
Pelo São Martinho
E bebe-se o vinho
Quando matamos o porquinho.



Ana Maria, 8ºA      

S.Martinho
É  dia de festa.
Há muita comida e pouca bebida,
Mas há muita brincadeira.

S. Martinho, S. Martinho,
Este é o teu dia
A festa é obrigatória
Assim como a comida e a brincadeira.

Carlos, 8ºA

No dia de S. Martinho
Comem-se castanhas
E bebe-se bom vinho novo.

João, 8ºA