domingo, 28 de novembro de 2010

A fuga de Nicolau

Faltava pouco mais de uma semana para o Natal e o Nicolau esperava ansiosamente que esse dia chegasse, pois este era um dia muito especial para ele. Enquanto esse dia não chegava, ele enfeitava a casa, ajudava a mãe a enfeitar a árvore e a casa e pensava nos doces que ia ajudar a mãe a fazer (filhoses, rabanadas, aletria…). De repente, o telefone da mãe de Nicolau tocou! Era o seu patrão, dizendo que esta teria de partir até à Suíça em trabalho o mais rapidamente possível, pois tinha um grande empresário à sua espera para fechar um negócio muito importante. Ela prometera a Nicolau tentar voltar antes do dia 25 de Dezembro. Nicolau ficou triste e revoltado e tentara compreender a situação da mãe, pois era um negócio importante para ela, que era empresária.
Como Nicolau vivia sozinho com a mãe, teve de ficar só, pois o pai abandonara-o ainda em pequeno.
-Tenho um negócio imperdível para tratar fora do país e não te posso levar comigo, contudo, mal acabe, voltarei logo para junto de ti. -disse a mãe de Nicolau que era muito ligada ao trabalho - e tu, que já és crescido, podes perfeitamente ficar sozinho uns dias. Eu prometo que tentarei voltar depressa, Nicolau!
Nicolau ficou triste e revoltado.
-Vai, vai! Vou passar o Natal sozinho…não sei como és capaz de me deixar aqui!
-Mas são só uns dias, Nicolau. Eu voltarei rápido!
-Então vai!
Nicolau, tentando esquecer a sua revolta, despediu-se da mãe com um enorme abraço e com um beijo, pensando no que iria fazer sem a mãe.
Quando a mãe de Nicolau partiu, este começou logo a escrever um bilhete que dizia:
“Quando estiveres a ler este bilhete, já eu estarei bem longe daqui. Vou abandonar-te tal como tu o fizeste. Por favor, não me procures.
Assinado: Nicolau”
Depois de escrever o bilhete, fez as suas malas e partiu, para o Pólo Norte. Nicolau queria conhecer o Pai Natal, os duendes e a sua fábrica de brinquedos!
Passaram dias, dias e dias e eis que só faltavam três dias para o Natal. Nicolau estava, no meio da imensa neve, cheio de frio e de fome e não tinha reparado que já tinha chegado ao Pólo Norte, a terra do Pai Natal A mãe de Nicolau entretanto chegou a casa, desesperada para ver o filho, mas não o encontrou. Achou então o bilhete escrito por Nicolau e leu-o desesperada. Depois, ela procurou o filho por tudo quanto era lado, todavia nem sinal dele. Nicolau é então encontrado no Pólo Norte, por um dos duendes do Pai Natal. Esse duende levou-o para casa do Pai Natal, que ficava a 5 quilómetros dali.
O Pai Natal recebeu Nicolau, que lhe era familiar, dizendo não era normal receber pessoas ali na sua moradia.
Nicolau respondeu que a mãe o tinha abandonado e que não queria saber dele para nada. O Pai Natal lembrara-se de Nicolau e pediu um chocolate quente para este dizendo-lhe que conhecia a mãe dele e que ela era incapaz de o abandonar. Nicolau arrependeu-se e viu que estava a ser «mauzinho» para com ele e com a mãe, mas continuou revoltado e com muitas saudades da mãe, que estava preocupadíssima à sua procura !!!
Eis que chegou o Natal! Nicolau lembrara-se de quando ajudava a mãe a enfeitar a casa e, claro, a árvore de Natal… O Pai Natal queria levar Nicolau a casa, mas este, arrependido planeou com o Pai Natal ir para casa no dia de Natal e este concordou com a ideia de Nicolau. Nicolau ficou bem instalado na moradia do Pai Natal e esperava ansiosamente o reencontro com a mãe! Passaram então três dias e chegou o Natal. Nicolau estava a brincar com os duendes. Enquanto isso, o Pai Natal estava a encher o trenó de prendas para depois as entregar, como é tradição. Neste seguia também Nicolau que ia ao encontro da mãe. Então a primeira entrega do Pai Natal foi Nicolau, que ficou entregue à mãe que tanto o amava. Ela compreendeu o porquê de o filho ter fugido de casa e logo que eles se viram, abraçaram-se com imensa força, enquanto que o Pai Natal se despediu, sorrindo. A mãe de Nicolau agradeceu o facto de este lhe ter devolvido o filho!!! Então Nicolau e a mãe passaram a melhor noite de Natal de sempre.

Mariana, 7ºA

sábado, 27 de novembro de 2010

Os desejos concretizados

Era uma vez uma família que, apesar de ser muito pobre, se reunia todos os anos no dia do Natal.
Era 23 de Dezembro e eles estavam todos em casa.
A casa estava sempre decorada com tudo o que tinham: pinheiros enfeitados com muitas luzes de várias cores e luvas cheias de doces. Mas o António, que era o filho mais novo, queria um carro telecomandado no dia do Natal.

O António estava muito contente e contava no calendário todos os dias até à chegada do Natal, porque ele estava mortinho que chegasse este dia festivo para abrir a sua prenda.
Entretanto chegou o dia tão esperado e o António acordou entusiasmado.
Ele foi logo à procura dos pais e disse-lhes que faltava pouco tempo para abrir o seu presente. No entanto os pais, muito tristes, disseram-lhe que eles não lhe podiam dar o que ele queria.
Ele, cabisbaixo, correu para o quarto para chorar em cima da cama.
Mas depois ele pensou: -Eu neste natal, não posso ter o carro, mas tenho um trenó e lá fora está a nevar.
Então, todo contente, vestiu um casaco e umas luva, colocou um cachecol ao pescoço e calçou umas botas. De seguida, decidiu que iria passear de trenó com o seu amigo, o Tiago.
Eles fizeram um grande boneco de neve e deslizaram pela neve, muito contentes.
A noite chegou e o António foi jantar. Já na cama ele sonhou com o Pai Natal que tinha ido a sua casa perguntar o que ele queria para o Natal. Contudo não tinha passado tudo de um lindo sonho!
De manhã, quando ele acordou, foi à Janela e reparou que havia mais neve do que no dia anterior. Então ele lembrou-se que já era 24 de Dezembro. O António ficou um bocadinho triste, porque sabia que, no dia seguinte, era dia 25 de Dezembro… A família iria estar toda reunida em casa dele, mas os seus presentes seriam iguais ao do ano anterior: um simples saco de guloseimas.
Durante o dia, o António nem se lembrou que só faltava um dia para o Natal, mas, à noite, quando ia para a cama, ele lembrou-se que era Natal.
Era meia-noite e o António ouviu uns barulhos esquisitos na casa. Ele pôs-se a pé, foi à sala e ele viu que o Pai Natal lhe tinha deixado no pinheiro o presente que ele tanto queria e em cima da mesa o António viu muita comida apetitosa. Ele nunca tinha visto tantas coisas boas.
A mãe e o pai do António ouviram o António todo contente, a rir-se. Então eles encaminharam-se à sala e, quando viram que a mesa estava cheia de muita comida, ficaram muito contentes.

Finalmente chegou o dia 25 de Dezembro e pela, primeira vez, o António tinha tudo o que sempre sonhou ter, a família toda reunida e o seu presente que ele tanto ansiava.
Desde esse dia, o António nunca mais se esqueceu daquela noite e do Pai Natal, que lhe tinha dado o que ele mais queria.
Essa família, depois desse Natal, que tinha sido o mais importante das suas vidas, ganharam lindos sorrisos.
E foram felizes para sempre!

Tânia, 7ºA

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Rena Raptada

O barulho sobressaltou todas as renas no curral do Pai Natal. José, a rena mais forte do Pai Natal, meteu-se à frente da porta da entrada do curral e, passado pouco tempo de espera, ouviu-se um barulho de passos. Entretanto, o curral ficou cheio de fumo.
Nesse momento de pânico, as renas correram de um lado para o outro e começaram a tropeçar umas nas outras.

Pouco tempo depois fez-se de novo o silêncio e, logo de seguida, ouviu-se de novo o barulho dos passos. As renas cheias de medo ficaram espantadas e mais descansadas, quando viram que o barulho dos passos era do Pai Natal.
-Que se passa aqui?! - Perguntou o Pai Natal muito espantado.
E então uma rena, chamada Renato, respondeu:
-Não sabemos. Nós estávamos a dormir quando um barulho nos acordou. Então notámos já estávamos cobertas por fumo. E depois você chegou, Pai Natal.
Enquanto o Renato dizia essa última frase, olhava de esguelha para as outras renas, tentando não se rir.
-Antes de mais. Estão aqui todas as renas? - Perguntou o Pai Natal muito preocupado.
-Eh! Onde está o Rogério? – Perguntaram elas.
Nesse instante, perceberam que o Rogério tinha sido raptado e o Pai Natal pôs-se a correr (uma coisa pouco habitual), em direcção ao centro da fábrica de brinquedos. Lá fez telefonemas para a polícia. Pouco tempo depois estava a polícia a fazer um interrogatório às renas.
Enquanto o interrogatório decorria, no outro lado do pólo, encontrava-se Rogério preso numa cela, com as patas amarradas por uma corda presa a um poste. Rogério encontrava-se a dormir, mas foi acordado por um dos raptores que o tirou da cela e o levou por um corredor até a uma sala gigantesca, onde estavam muitos computadores e muitas mesas cheias de armas.
O raptor levou-o a sentar-se numa cadeira no meio da sala. Lá ficou sentado alguns minutos, até que tocou um telefone. Um raptor atendeu-o e disse:
- PNLE, casa da Tretilha.
- Daqui chefe. Capturaram a rena? – Perguntou.
- Sim. -Respondeu ele.
Rogério pensou e reparou que a voz do chefe não lhe era estranha, pois já a tinha ouvido.
- Quero que o mantenham aí até eu conseguir prender o Pai Natal. - Declarou o chefe.
Então Rogério percebeu que aquela voz era do José, uma das renas do Pai Natal.
E muito espantado perguntou:
- És tu, José!?
- Ah, eh, ah, eh, pois sou eu! - Respondeu o José.
Então um dos raptores agarrou no Rogério e levou-o para a sua cela, mas lá ele continuou a resmungar.
Já à noite, quando os raptores estavam a dormir, Rogério reparou que havia uma janela no topo da cela. Então Rogério utilizou os seus poderes de rena para chegar até à janela. Deu um coice na janela, partindo-a, contudo também acordou os raptores com o barulho dos vidros a partirem-se.
Rogério, fugindo rapidamente da cela, pela janela, encontrou-se frente a uma grande planície de gelo. E como não iria muito longe com tanta distância a percorrer, pegou numa das motas de gelo dos raptores e fugiu. Eles foram atrás dele, mas ele fez provocar uma avalanche que os soterrou. Assim, ele fugiu daí, usando um GPS para o levar em direcção à fábrica de brinquedos.

Quando lá chegou, encontrou o Pai Natal, que lhe contou tudo o que se tinha passado. Então eles conceberam um plano para desmascarar a rena.
E lá conseguiram. Depois prenderam a rena para sempre.


Luís, 7ºA

Nova alegria do Natal

Numa cidade lá para o pólo norte, numa terra chamada Cidade de Natal, vivia um homem que era o dono dessa cidade. Ele ficava rabugento, quando chegava o Natal.
Todas as pessoas viviam felizes e contentes, menos o dono. Ele zangava-se com todas as pessoas!
O seu sobrinho, chamado Pedro, pediu-lhe para ele entrar no espírito natalício, mas ele só queria o dinheiro das pessoas.
O sobrinho disse-lhe: “Um dia, tu vais mudar!”
O seu tio nem sequer o ouviu a dizer isso, porque estava entretido a contar o dinheiro.
Na véspera de Natal, ele esteve em casa todo dia. Quando foi dormir, ele teve um pesadelo que parecia verdade: três fantasmas (o do passado, o do presente e o do futuro) mostravam-lhe três realidades diferentes.
O primeiro fantasma mostrou-lhe o passado, quando ele ainda era criança. Nessa altura ele adorava o Natal, só que nunca recebia prendas, porque os pais dele eram muito pobres e não podiam dar-lhe nada. Então ele, no dia de Natal, vendia jornais, para conseguir algum dinheiro. Com esse dinheiro, o pai e a mãe compravam uma iguaria para colocar no centro da mesa, que seria comida à meia-noite do dia vinte e quatro de Dezembro.
O segundo veio mostrar-lhe o presente e ele viu que o seu sobrinho sentia a falta de um carinho seu.
O terceiro levou-o ao futuro e mostrou-lhe a sua cidade. Aí não havia ninguém e estava tudo fechado, porque o dono tinha deixado de pagar salários às pessoas daquela cidade. Então todos eles imigraram e, por isso, ela ficou deserta.
No dia 25 de Dezembro, noite de pesadelo para ele, foi convidado pelo sobrinho para passar o Natal com ele. Ele ficou tão feliz que, a partir daí, passou a ir todos os dias comer com o sobrinho.
No dia seguinte, ele recebeu a visita dos três fantasmas e eles disseram-lhe que ele fez um bom trabalho e que deveria manter-se assim ao longo de todos os dias do ano.

Pseudónimo:
Valentino Rossi

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Dia de São Martinho na nossa escola!!!

Dia de São Martinho

No dia 11 de Novembro, realizou-se a nossa feira de são Martinho.
O céu estava carregado de nuvens, mas mesmo assim houve festa por toda a escola.
Decorámos uma mesa, que nos serviu de barraquinha, e esta ficou muito bonita. Aí colocámos os produtos típicos desta época de Outono, que trouxemos de casa, como combinado com a nossa Directora de Turma. Entre esses produtos, havia as tradicionais castanhas, marmelos, nozes, amêndoas, dióspiros e kiwis. As batatas, as cenouras, as cebolas e o feijão também não faltaram nesta montra regional. Imaginem que nós até tínhamos um galo muito elegante e bastante pacato, a quem lhe colocámos o nome de Alberto.
Ao lado da barraca, fizemos o jogo das latas. Muitos colegas nossos participaram e os professores também tentaram acertar nelas.
Muitos familiares visitaram a nossa feira e gostaram bastante. Também a Amarante-TV não se esqueceu de fazer uma reportagem na nossa escola. O camera-man filmou-nos, enquanto vendíamos os produtos e conversámos uns com os outros.
No recinto dançámos e ouvimos música.
Por fim, por volta das treze horas, chegaram as tão esperadas castanhas assadas, que foram o aperitivo para o nosso almoço.
Só nos resta agradecer a todos os que nos visitaram e esperamos que para o ano haja novamente esta festa, que tanto nos agradou.

A turma do 7ºB e a prof. Sofia Pereira


O Blogue de Língua Portuguesa dos 7ºA e B, 9ºD e CEF Fotografia


O Blogue de Língua Portuguesa dos 7ºA e B, 9ºD e CEF Fotografia

Todos nós sabemos que a mente é uma máquina em constante movimento. Como tal, e com o objectivo de não lhe permitir aquela preguiça que, às vezes, a ataca como se de um vírus se tratasse, decidi criar o blogue Letrinhas Agrupadas em Texto. Deste modo, os meus alunos poderão ver publicados todos os textos que produzirem em contexto de sala de aula ou fora dela. Além disso, a imaginação abrirá as suas asas num voo constante e dará o seu fruto: textos de natureza e temáticas variadas. A tal preguiça, que atrás foquei, será, então, aniquilada pela força expressiva da criatividade.

Fica, assim, o convite a todos para que nos visitem, partindo na odisseia da leitura dos textos criados pelos discentes das turmas 7ºA e B, 9ºD e CEF Fotografia da nossa escola de Telões.

O endereço que deverão digitar é o seguinte:
http://letrinhasagrupadasemtexto.blogspot.com

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Imaginar e criar!!!


Olá a todos!
Neste ano lectivo, a disciplina de Língua Portuguesa conta com uma nova actividade, que pretende aplicar, de forma activa, as novas tecnologias ao ensino.
O que pretendo é aliar a Língua Portuguesa com a informática, aguçando-lhes o prazer da escrita. Os alunos irão aplicar neste blog o que aprenderam nas aulas, criando textos ao sabor da criatividade e da correcta construção linguística. Portanto, aprende-se aplicando.

Eis-nos perante o nosso blog!

Bom trabalho para todos!