sábado, 25 de dezembro de 2010



Eu, hoje, estou a pensar em todos vocês, porque é Natal.
E amanhã, porque será o dia logo a seguir ao Natal.

Bom, o que é imperioso é que, neste Natal, possamos rever o nosso passado para melhorar o nosso futuro.

Que o ano vindouro seja um ano de realizações, conquistas e sucesso.
Estes são os meus mais sinceros votos nesta quadra festiva.

Professora Sofia Pereira

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O sonho tornado realidade!!!

Era uma vez uma menina muito bonita que se chamava Mariana. A Mariana era uma menina muito divertida e simpática. Ela vivia com os seus pais e com os seus irmãos gémeos: o João e o Fábio.
O Natal estava a chegar e os três irmãos estavam em pulgas para receber os seus presentes. A Mariana, o João, o Fábio e os seus pais começaram a decorar a casa com os enfeites de natal. A Mariana e a mãe começaram por decorar a parte de fora da casa! Meteram luzinhas cintilantes nas árvores do jardim e nos portões e também fizeram um boneco de neve.
Na Suíça, há neve durante o ano inteiro, mas no Natal é diferente. Tudo fica muito mais bonito, porque há presépios juntos às igrejas, há luzes cintilantes, doces tradicionais, etc…
Enquanto a Mariana e mãe decoravam a parte de fora de casa, os gémeos e o pai decoravam a parte de dentro da casa. Decoraram a lareira e o pinheiro de Natal com luzinhas, bolinhas de muitas cores e fitinhas…A casa ficou muito bonita!
Passaram dois dias e o dia de Natal chegou finalmente. As crianças estavam ansiosas para receberem as suas prendas. Em casa da Mariana, a mãe fazia o jantar, enquanto os avós, os tios e os primos da Mariana iam chegando.
- Olá! Feliz Natal! - exclamou a Mariana.
- Olá! Feliz Natal para todos! - exclamaram em coro os convidados.
- Hum! Que cheirinho, mama! O jantar está com um óptimo aspecto. - Declarou o gémeo João.
- Muito obrigado, querido! Espero que os nossos convidados gostem! - exclamou a mãe.
A mãe serviu o jantar e todos disseram que estava delicioso. Passaram depois à sobremesa. Era bolo com chocolate e alguns doces tradicionais. Mas o que a Mariana queria mesmo era abrir os seus presentes. Chegou a hora! A Mariana e os seus irmãos foram a correr, a saltar e a pinchar para junto dos presentes. Os gémeos foram os primeiros a abrirem os seus presentes. Receberam da parte da sua avó um par de cuecas e a Mariana recebeu uma saia.
- Uma saia? Obrigado avó. É muito…bonita! – agradeceu a Mariana.
A Mariana abriu o seu próximo presente. Mas este presente era diferente, era um pouco pesado.
- O que poderá ser? – perguntou a Mariana
- Abre abre, Mariana! Também estamos a ficar curiosos! – gritaram os gémeos.
A Mariana abriu o presente e de lá de dentro saiu um cachorrinho muito fofinho. Era um Golden-Retriever.
- Ai que fofinho! Obrigado, mãe e pai! – agradeceu a Mariana.
- De nada! Então, vais ter que lhe dar um nome. – declaram os pais.
- Pois…acho que lhe vou chamar…Mike. É isso! Vai chamar-se Mike, o meu cachorrinho lindo e fofinho! – exclamou a Mariana.
Passou o Natal e a Mariana e os seus irmãos estavam no jardim a brincar com o Mike. O Mike estava muito feliz, pois tinha um lar e muitos amigos, que também são cachorrinhos.

O Mike foi crescendo, até que deixou de ser um cachorrinho e passou a ser um cão, mas não deixou de ser muito fofinho. Os anos passaram, o Mike ia envelhecendo e um dia Mike morreu. Sim, foi um final triste, mas o Mike teve uma vida feliz.

Inês, 7ºB

A Salvação do Natal

Um dia, a minha mãe chegou bastante tarde a casa e eu já dormia. O meu pai ainda estava acordado.
A minha mãe tinha um trabalho especial: ela trabalhava na fábrica do Pai Natal!
No dia seguinte, eu acordei tarde e vi que a minha mãe ainda estava em casa. No princípio ainda achei estranho, mas depois pensei que, como estávamos em Dezembro e eram vésperas de Natal, o Pai Natal lhe tinha dado uma folga.
Mas não! Tinha acontecido um grande desastre. A loja do Pai Natal tinha ido à falência.
Eu vivia numa aldeia pobre e desconhecida no mapa, que ficava num sítio longínquo. Aí o Pai Natal tinha construído a sua fábrica, porque não queria que ninguém soubesse onde estava localizada, principalmente os duendes verdes. Estes eram dois duendes mauzões, que detestavam o Natal.
Mas um dia, e há sempre um dia e um mas, os duendes descobriram onde ficava a fábrica do Pai Natal.
O pior que o Pai Natal temia, aconteceu! Os duendes entraram na fábrica e roubaram o trabalho de um ano.
O Pai Natal ficou furioso, principalmente quando teve de dizer às pessoas que a fábrica ia fechar.
Quando a minha mãe me contou isto, eu fiquei muito desanimado. Então decidi que teria uma semana para salvar o Natal, para descobrir onde ficava o esconderijo dos duendes e para trazer as prendas para a fábrica. Porém, para isso, precisava da ajuda do Detective Alfredo.
Uma noite, quando o meu pai e a minha mãe adormeceram, eu saí pela janela do meu quarto e fui ao cimo da montanha, onde falei com o Detective Alfredo.
Ele pegou no seu computador e pesquisou o local onde se situaria o esconderijo dos duendes.
E nem sabem a sorte que eu tive: o Alfredo conseguiu encontrar o esconderijo.
Depois de falar com ele, voltei para casa e comecei a arranjar uma estratégia/plano.
No dia seguinte, comuniquei aos meus pais que ia partir até à casa dos duendes, para tentar salvar o Natal.
Eles disseram-me que era muito perigoso e fizeram-me jurar que eu ia e vinha antes do dia da véspera de Natal e com todas as prendas de Natal para dar aos meninos.
Nesse mesmo dia, à noite, parti para Nova Zelândia. Pensei que nunca mais chegava, todavia cheguei e encontrei o esconderijo dos duendes.
Quando entrei, vi robôs a serem telecomandados pelo chefe dos duendes, o D. Asdrúbal. Eu entrei e fui ter com ele, contudo ele mandou-me para a prisão. Mas, felizmente, o Detective Alfredo tinha-me dado uma daquelas canetas que derretem o ferro. Eu derreti as grades da prisão e, de seguida, os robôs.
Por fim, prendi o D. Asdrúbal na prisão e aí ficou para sempre, pelo menos até morrer.
Peguei nas prendas e voltei para a aldeia, mas, desta vez, não fui para minha casa. Dirigi-me, para a fábrica do Pai Natal.
Faltava uma hora para ele começar a entregar os presentes.
Quando cheguei à fábrica, o Pai Natal e os meus pais começaram logo a distribuir as prendas pelos sacos, enquanto eu preparava o trenó e a rena Rodolfo.
Quando deu a meia-noite no relógio, o Pai Natal partiu, para começar a distribuir os presentes.
No dia seguinte, quando acordei, o Pai Natal veio ter comigo e agradeceu-me por tudo o que eu fiz.

Ana Maria, 7ºA

sábado, 18 de dezembro de 2010

O Natal de Joana


Era uma vez uma menina chamada Joana que não acreditava no Natal. Não gostava de estar em família e detestava aquela cerimónia.
Os pais não sabiam o que se passava com ela, pois todas as crianças gostavam de tudo o que se fazia na época do Natal: enfeitar a árvore de Natal, saborear a ceia de Natal, escrever a carta ao Pai Natal… Mas ela não… Detestava o Natal!
Até que um dia, Joana olhou pela janela e viu uma menina que parecia estar com frio. Ela estava quase toda despida e parecia desnutrida. Joana foi ter com ela e perguntou-lhe:
- Como te chamas?
- Sou a Margarida. - disse ela a tremer de frio.
- Não tens família? – perguntou a Joana.
- Não, os meus pais morreram numa guerra há dois anos atrás. E agora estou sozinha. – disse Margarida.
- Alguma vez recebeste prendas? – perguntou a Joana, curiosa.
- Não, nunca tive prendas, pois os meus pais não tinham dinheiro para essas coisas. – respondeu Margarida.
- Anda para a minha casa. Lá estarás quente e segura. – disse Joana com amabilidade.
Joana perguntou aos pais se podiam ficar algum tempo com a Margarida. Os pais deixaram-na.
Joana ficou a pensar como seria triste ficar sem pais e sem toda a família, pois nunca lhe tinha acontecido tal coisa e rezava para que nunca lhe acontecesse o mesmo.
Margarida ficou instalada em casa de Joana e só dizia “Obrigado!”, agradecendo aquilo que lhe estavam a fazer.
Os pais de Joana disseram-lhe que podiam ficar com Margarida, como se fosse uma filha, e Joana ficou muitíssimo contente.
Joana apercebeu-se que o Natal não era assim tão mau. Quando viu em que estado estava a Margarida, ela reflectiu sobre o assunto e apercebeu-se que, no Natal, o mais importante é estar em família!
Uma semana antes do Natal, juntaram-se em família e começaram a fazer a árvore de Natal. Uma bola vermelha ali, outra acolá, a fita à volta da árvore… E, por fim, Margarida colocou a estrela no topo da árvore de Natal e exclamou:
- Sempre sonhei passar um Natal em família!

Passada uma semana, no dia 24 de Dezembro, a Joana e a Margarida juntaram-se para escreverem uma carta ao Pai Natal. Joana escreveu:

“Querido Pai Natal, só te venho pedir uma coisinha. Queria agradecer-te por tudo o que me tem acontecido e vinha pedir que a minha família seja feliz para sempre. Bjs. Joana.”

Margarida escreveu:

“Querido Pai Natal, obrigada por tudo o que fizeste por mim! Só queria que nada de mal acontecesse à minha nova família. Beijinhos. Margarida.”

Colocaram as cartas na botinha e esperaram pelo Natal.
Chegou o dia de Natal e a família reuniu-se. Começaram a ceia e durante o jantar falaram acerca da felicidade que sentiam no seio da nova família.

A partir daí, Joana ficou a perceber o significado do Natal:
o mais importante é, de facto, a família!

Maria Leonor, 7ºA

Parabéns, Leonor!



No âmbito do concurso O meu conto de Natal levado a cabo na nossa escola, a aluna Leonor do 7ºA foi uma das vencedoras.

Felicito, desde já, a Leonor por ter concorrido com um texto realizado por ela, na aula de Língua Portuguesa.

Espero que a Leonor continue a colocar em papel as suas ideias, aproveitando o dom que tem.

Os clones do Pai Nata

Era véspera de Natal.
As crianças sentiam-se felizes a cantar, a dançar e a brincar na neve, enquanto os seus pais conviviam uns com os outros.
Havia neve por toda a cidade de Bruxelas e só se ouvia “Feliz Natal “. As casas pequeninas com as suas lareiras a arder acolhiam as crianças, que se encontravam felizes a beber chocolate quente.
Mas havia uma casa grande ali, mesmo ali, no final daquela rua, onde uma família constituída por um homem e pelo seu filho viviam.
A mãe do menino tinha morrido no Natal, por isso o pai não vivia bem com a época de Natal.
O filho estava infeliz! E isso não era por não receber presentes, porque o pai lhos dava, mas sim por não haver o espírito Natalício em sua casa.
Eu pensava para mim: ele é meu amigo e este ano tenho de o convidar para vir festejar o Natal a minha casa. Aqui há comida típica do Natal, como são as filhoses, a aletria e também há uma gigante árvore de Natal, coisa que em casa dele era impensável.
Um dia, o pai desse rapaz disse-lhe que tinha de ir de viajem o resto desse mês e pediu-lhe para ir passar o Natal a casa do seu amigo Tomás. O pai tinha-lhe dito que ia de viagem a Portugal, mas era mentira, pois ele iria para o Pólo Norte.
Fez as malas e entregou o filho aos pais de Tomás e partiu para o Pólo Norte.
Quando lá chegou, foi logo para o hotel mais barato da zona. Depois pegou no seu jipe e partiu em busca da fábrica do Pai Natal. Andou, andou e percorreu 20 quilómetros, seguindo sempre as placas indicadoras da “Fábrica do Pai Natal”, até que a encontrou. Era uma coisa enorme, uma casa cheia de luzes, e com um lago de chocolate. Lá dentro havia milhares de palhinhas, com as quais as crianças bebiam o chocolate. Porém nem isso o fez sorrir. Aliás até o fez chorar porque se lembrou do filho que estava sozinho em Bruxelas, mas nem sequer isso o fez voltar atrás.
Francisco, em Bruxelas, espreitava frequentemente pela janela, para ver se o seu pai voltava, todavia nem sinal dele.
O pai do Francisco avançou, foi ter com o Pai Natal e, quando viu que estavam sozinhos amarrou-o e tapou-lhe a boca com fita-cola. Mas contudo o Pai Natal não podia morrer!!! Ora, como seria o Mundo sem ele?

O pai de Francisco esqueceu-se do poder de Natal e que o Pai Natal tem magia. Então o Pai Natal escreveu uma carta com a sua magia, que já era pouca, e enviou-a a Tomás e Francisco. A carta viajou por quase todo o Hemisfério Norte e enfrentou milhares de obstáculos. Passou por Inglaterra, pela Alemanha até que chegou á Bélgica, mais propriamente a Bruxelas.
A minha mãe foi ao correio e havia uma carta para mim e para o Francisco.
Pegámos nela e lemo-la:
“Queridos amigos! Daqui escreve o Pai Natal e quero pedir-vos para que me ajudem numa missão especial e muito importante: substituir-me, porque eu fui raptado. Não estou a brincar! É verdade!!! Eu não tenho mais magia para vos dizer a morada onde estou, mas, após vocês me cumprirem a missão de distribuir os presentes, conseguirei mais magia e escreverei outra carta com a morada, para vocês me poderem vir salvar. Vocês verão o meu meio de transporte pelo céu lá encontrarão as instruções.
Boa Sorte!”
Foram para o Pólo Norte em direcção á fábrica do Pai Natal e viram um estábulo onde estava um trenó puxado por renas.
Entraram e foram distribuir as prendas pelo mundo.
No final desta missão regressaram a casa e, nesta já se encontrava a outra carta que o Pai Natal lhes falara.
Desta vez apenas dizia onde se situava e avisou-os contra os perigos que envolviam a fábrica abandonada.
Mas de que estaria a falar o Pai Natal. Quem o raptara tinha pago a uns guarda-costas para protegerem o local. Eles juntamente com a carta vinha a planta da fábrica e onde se situavam os guardas.
Quem não sabiam o que os esperavam não eram eles, mas sim os guardas. Eles para além de serem muito bem-educados também eram muito inteligentes. Então planearam um belo e bem planeado ataque Francisco ia pela direita, e Tomás pela esquerda. Foi muito bem pensado mas faltavam as armas de defesa e de ataque, e recuaram na ideia de um ir por um lado e o outro pelo outro, por isso pensaram novamente.
Passou um dia e combinaram com os amigos encontrarem-se atrás dos balneários. Lá estavam na hora combinada e planearam um ataque conjunto. Foram todos para casa de Tomás, e partiram para a fábrica abandonada.
Quando lá chegaram começaram a preparar as muralhas de neve, e a fazer um pilha de bolas de neve.
Está na hora!!!
-Meu senhor! – chamaram eles.
Ele virou-se para trás e um dos rapazes disse:
-Atacar!
Começaram todos a atirar com bolas de neve até que o guarda-costas ficou soterrado e eles avançaram, pois tinham sorte que só estava um guarda no local.
Entraram e Francisco ficou desiludido por ver o seu pai ameaçando o Pai Natal. E chamou:
-Pai, eu não acredito que tu possas ter feito isto, eu sei estas triste por não teres a mãe cá, mas, eu também estou triste mas não cometi crime nenhum. Eu não te conheço estas diferente, lembra-te de quando a mãe estava cá éramos felizes. Lembras-te de quando imitavas os macacos malucos por bananas.
-Seu pai ouvindo estas palavras gritou:
-Meu filho.
- Correu, agarrou no filho e disse: -Tu, és mesmo como a tua mãe!
- Desde ai libertaram o Pai Natal, foram para casa.
E agora dizem todos os anos aos vizinhos :

Feliz Natal.

Alex, 7ºA

A menina e o Natal

Era uma vez uma menina chamada Anabela. Ela tinha muitos problemas com os seus pais e era muito pobre.
Estava quase a chegar o dia de Natal e na escola toda a gente falava das prendas, mas ela nunca falava com os amigos e andava sempre sozinha.
Entretanto chegou o dia de Natal e ela perguntou à mãe o que lhe ia dar nesta quadra festiva e a mãe começou a chorar, porque ela não tinha dinheiro.
A Anabela foi para o quarto e começou a pensar no que ela poderia fazer para os pais ficarem felizes naquele dia. Ela matutou durante a noite e quando acordou teve a ideia de ir roubar as prendas à vizinha.
Durante a noite, ela foi para casa da vizinha, silenciosamente, e trouxe duas grandes prendas para o pai e para a mãe No outro dia, quando os pais acordaram, viram duas grandes prendas no chão da sala, à beira de um pinheiro acabado de arrancar. Eles ficaram muito surpreendidos e perguntaram à filha o que era aquilo e ela disse-lhes que eram apenas duas prendas que a vizinha lhe tinha dado.
Quando os pais ouviram aquilo, ficaram muito contentes, contudo, logo a seguir, perceberam que a filha tinha roubado aqueles presentes, porque os embrulhos tinham os nomes dos vizinhos.
Os pais foram ter com ela ao quarto e ela contou-lhes tudo. Então os pais explicaram-lhe que o Natal não é só a época de receber prendas, mas é também a altura de poderem estar todos juntos, felizes como uma família.

Ela, a partir desse dia, nunca mais roubou e percebeu que nem todos tinham a sorte de estarem com a família como ela estava. Assim todos os Natais passaram a ser felizes!

Ana Lúcia, 7ºA

domingo, 12 de dezembro de 2010

Natal feliz

Era uma vez um menino que queria ser o Pai Natal.
Ele dizia à família que gostava de ser Pai Natal, mas a sua família começou a rir-se e o menino ficou triste.
No dia seguinte, ele disse aos colegas e aos amigos que gostava de ser o Pai Natal e estes também se começaram a rir. O menino chorava muito, porque se sentia incompreendido.
Os pais então deram-lhe força para ser o Pai Natal, mas alertaram-no de que era preciso ter um bom coração e ser amigo de toda a gente.
Para concretizar o seu desejo tinha de ir para o Pólo Norte. O menino perguntou aos pais:
- Vocês vêm comigo?
- Sim, vamos contigo.
- Mas como vamos levar as tralhas?
- Já pensei nisso! Aluguei um avião!!!
Os pais do menino apanharam o avião para o Pólo Norte.
Aí arranjaram uma casa para viver e escolheram os duendes para fazer os presentes e tratar das renas.
Tinham chegado muitas cartas a casa do Pai Natal.

Chegou o dia de Natal e o Pai Natal entregou os presentes.
Assim o Pai Natal cumpriu a sua missão.

Jorge, 7ºA

O novo Pai Natal

O pequeno despertador tocou repentinamente, fazendo acordar o Pai Natal. O velho homem levantou-se da cama, vestiu-se e olhou para o calendário. Estava quase a chegar o Natal!
O Natal era a época mais atarefada e agitada do ano, pois era nesta altura que as crianças recebiam presentes!..Os gnomos saltavam das camas e começavam a trabalhar nos presentes de natal! Mas, naquele ano, ia ser diferente… um novo pai natal ia ser escolhido!
- Uma criança de 12 anos, que se tem de chamar Nicolau! Onde é que eu te vou encontrar, Nicolau? - perguntou o Pai Natal para si próprio.
De repente a campainha da grande casa tocou. Um pequeno gnomo verde correu para a porta e, atirando um cachecol, abriu-a.
Um homem, que usava um quispo preto, entrou logo pela casa dentro, sem sequer pedir autorização.
- Inspector!!! - exclamou o Pai Natal, virando-se rapidamente.
Outro gnomo aproximou-se do homem, retirou-lhe o casaco, e, com um grande salto, pendurou-o num cabide perto dali.
-Já encontras-te o «pequeno Pai Natal»? - perguntou o inspector quase sem abrir a boca.
O pai Natal fez um gesto com a mão, seguiu para a sala onde estava antes e, quando viu o inspector a seu lado, começou a falar:
-Já estou a procurá-lo há muito tempo e ainda não encontrei nada ! – o Pai natal apontou para um computador.
O inspector aproximou-se furioso do computador e olhou para este com um olhar confuso:

-Acha que esta sucata vai ajudar em alguma coisa? - gritou o homem – comece hoje à procura nas cidades e encontre o Nicolau, nem que tenha de ficar toda a noite lá!
O Pai Natal ficara muito chateado com aquilo que o inspector dissera. Então decidiu chamar o seu melhor gnomo.
- Alex! Tenho uma missão para ti.- disse o Pai Natal meticulosamente.
A missão era demasiado difícil para um simples gnomo, mas para o Alex era uma brincadeira de crianças.

Sem perder tempo, o pequeno gnomo com um chapéu laranja, chamou o Rodolfo, a rena mais rápida de todas .Então começaram a procurar:
-Se eu me chamasse Nicolau e se tivesse 12 anos, onde é que me esconderia? - perguntou Alex à rena.
Os dois amigos olharam rapidamente um para o outro e disseram os dois ao mesmo tempo:
-Na escola!
A rena voou rapidamente para a escola mais próxima e aterrou na sala dos professores.Alex começou à procura na secção do 7ºano:
-Nicolau, Nicolau! - começou o gnomo - Não há aqui nenhum Nicolau! Vamos embora! - e rapidamente saíram dali.
-Lembraste onde encontramos o outro pai Natal? -começou o Rodolfo
-Sim! Numa instituição!
A pequena rena aterrou. Rapidamente encontraram o Nicolau. Depois levaram-no ao Pólo Norte. E a partir dali, os dois amigos perceberam que as melhores pessoas se encontram nos lugares mais pobres.


Sérgio, 7ºA

O Natal de Joana

Era uma vez uma menina chamada Joana que não acreditava no Natal. Não gostava de estar em família e detestava aquela cerimónia.
Os pais não sabiam o que se passava com ela, pois todas as crianças gostavam de tudo o que se fazia na época do Natal: enfeitar a árvore de Natal, saborear a ceia de Natal, escrever a carta ao Pai Natal… Mas ela não… Detestava o Natal!
Até que um dia, Joana olhou pela janela e viu uma menina que parecia estar com frio. Ela estava quase toda despida e parecia desnutrida. Joana foi ter com ela e perguntou-lhe:
- Como te chamas?
- Sou a Margarida. - disse ela a tremer de frio.
- Não tens família? – perguntou a Joana.
- Não, os meus pais morreram numa guerra há dois anos atrás. E agora estou sozinha. – disse Margarida.
- Alguma vez recebeste prendas? – perguntou a Joana, curiosa.
- Não, nunca tive prendas, pois os meus pais não tinham dinheiro para essas coisas. – respondeu Margarida.
- Anda para a minha casa. Lá estarás quente e segura. – disse Joana com amabilidade.
Joana perguntou aos pais se podiam ficar algum tempo com a Margarida. Os pais deixaram-na.
Joana ficou a pensar como seria triste ficar sem pais e sem toda a família, pois nunca lhe tinha acontecido tal coisa e rezava para que nunca lhe acontecesse o mesmo.
Margarida ficou instalada em casa de Joana e só dizia “Obrigado!”, agradecendo aquilo que lhe estavam a fazer.
Os pais de Joana disseram-lhe que podiam ficar com Margarida, como se fosse uma filha, e Joana ficou muitíssimo contente.
Joana apercebeu-se que o Natal não era assim tão mau. Quando viu em que estado estava a Margarida, ela reflectiu sobre o assunto e apercebeu-se que, no Natal, o mais importante é estar em família!
Uma semana antes do Natal, juntaram-se em família e começaram a fazer a árvore de Natal. Uma bola vermelha ali, outra acolá, a fita à volta da árvore… E, por fim, Margarida colocou a estrela no topo da árvore de Natal e exclamou:
- Sempre sonhei passar um Natal em família!
Passada uma semana, no dia 24 de Dezembro, a Joana e a Margarida juntaram-se para escreverem uma carta ao Pai Natal. Joana escreveu:


“Querido Pai Natal, só te venho pedir uma coisinha. Queria agradecer-te por tudo o que me tem acontecido e vinha pedir que a minha família seja feliz para sempre. Bjs. Joana.”

Margarida escreveu:

“Querido Pai Natal, obrigada por tudo o que fizeste por mim! Só queria que nada de mal acontecesse à minha nova família. Beijinhos. Margarida.”

Colocaram as cartas na botinha e esperaram pelo Natal.
Chegou o dia de Natal e a família reuniu-se. Começaram a ceia e durante o jantar falaram acerca da felicidade que sentiam no seio da nova família.

A partir daí, Joana ficou a perceber o significado do Natal:
o mais importante é, de facto, a família!

Maria Leonor, 7ºA

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O dia de Natal


Era uma vez uma família que se costumava juntar no Natal e nessa noite faziam uma grande festa.
Uma semana antes, começavam a enfeitar a casa, punham os pisca-piscas, enfeitavam o pinheiro e faziam mais coisas.
Na véspera de natal, iam comprar os alimentos típicos desta época: o bacalhau, as batatas, o bolo-rei, bolo-rainha e o pão-de-ló.
Enfeitavam a toalha e tiravam o pó aos talheres e às loiças. Quando acabavam de enfeitar tudo, punham-se a fazer as contas. Tinham gasto duzentos e vinte euros e, dividida a despesa entre todos, dava vinte euros a cada um. Eles tinham que dar o dinheiro a quem fizesse as compras.
Chegado o dia, juntou-se toda a família em casa em casa de um familiar. A casa era enorme e tinha uma piscina, que estava cheia com água quente. As crianças brincavam. Jogavam futebol, à macaca, ao pião, etc. Passado algum tempo, foram almoçar. Ao longo do almoço, riram, brincaram até não puderem mais e foram tomar café a um café que se chama “cala o bico” e que se situa em Fregim junto a muitas casas e fábricas azuis e brancas. Tomaram todos o café e os adultos, além do café, beberam também bagaço. Chegaram a casa do familiar e começaram a brincar, fazendo-se de bêbados. As crianças acreditavam em tudo o que eles faziam. Depois disso, eles vestiram-se de palhaços para se divertirem. Começaram a encher balões e a fazer bonecos com os balões de várias cores que enchiam. As crianças corriam, pulavam e gritavam de alegria, até ao momento em que ficaram cansadas e foram para dentro. Já era tarde e à noite puseram-se a jogar cartas. Passada meia hora, foram jantar e comeram bacalhau, batatas e repolho. Quando acabaram de comer, conversaram até chegar a sobremesa. Havia três tipos de bolos: bolo-rei, bolo-rainha e pão-de-ló. O que se comeu mais foi o pão-de-ló, porque era o melhor. Demoraram mais de uma hora e meia para jantar e comer a sobremesa.
Depois disso ficaram a falar e a jogar cartas, matraquilhos e snooker. Algumas das crianças foram para o exterior, para andarem de bicicleta e de patins e para jogarem futebol, que era o que mais apetecia fazer naquele momento. Quando começaram a jogar futebol, a bola foi para a casa do vizinho. Foram todos para dentro de casa e disseram aos adultos o que tinha acontecido.
Eles compreenderam o que as crianças lhes disseram e tudo continuou até que chegou a meia-noite. Abriram uma garrafa de champanhe, beberam ao nascimento do menino Jesus, desembrulharam as prendas e, depois disto, regressaram todas às suas casas.

Rui Jorge, 7ºB, nº26

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Joana e a sua falta de espírito natalício

Era uma vez uma rapariga chamada Joana, que tinha 12 anos e que não acreditava no Pai Natal nem nada natalício. Os pais estavam preocupados com ela, por isso levaram-na ao psicólogo, mas nada mudava e ela continuava a não acreditar no amor, no carinho e no quentinho do Natal. No Pai Natal é normal ela não acreditar, mas o mais extraordinário é que ela não tinha gosto por essa comemoração.
Joana era filha de pais ricos, talvez os mais ricos da cidade do Porto. O pai dela chamava-se Afonso e tinha 38 anos e a mãe Rita e tinha 36 anos. Os dois trabalhavam numa fábrica de enfeites de Natal e, é claro que, nesta quadra festiva eles tinham de trabalhar mais e mal ligavam à Joana. Se calhar, era por isso que ela se sentia só.
Como em todos os anos, havia uns dias em que se tiravam férias para preparar e enfeitar as casas, fazer árvores de Natal, presépios… Mas, tal como nos anos anteriores, Joana não se interessava por isso. Os pais pediam-lhe para os ajudar e ela ajudava-os, todavia não sentia o espírito de Natal.
Até que, finalmente, chegou o dia, o dia de Natal, o dia do nascimento de Jesus no presépio, e Joana, como sempre, sentia-se normal. Até que a campainha tocou e os pais dela pediram-lhe para ir abrir a porta. Ela foi e, quando a abriu, deparou-se com a presença dos tios, dos avós, dos amigos e com montes e montes de pessoas cheias de presentes.
Joana chamou os primos para irem brincar com ela no sótão. Quando abriram a porta, entraram e viram lá um jogo de Natal, cheio de pó. Os primos e as primas dela quiseram jogá-lo, mas ela não quis. Depois de insistirem muito, lá conseguiram convencê-la. Então jogaram, jogaram e, quando repararam, já eram horas de jantar. Dirigiram-se à porta, contudo, qual não foi o espanto de todos, a porta estava trancada.
Foram abrir as janelas e gritaram por socorro, porém, de repente, começou a nevar e eles ficaram maravilhados. Uma coisa surreal aconteceu: viram um anjo dirigir-se para uma porta proibida de abrir pelos pais de Joana. Então ela e os primos decidiram ir atrás dele. Joana não acreditava no que via.
Quando abriram essa porta, depararam-se com umas escadas. Eles correram e, no fim dessas escadas, viram uma porta.
Como por magia, o anjo desapareceu. Eles abriram a porta que ia direita à sala de estar. Joana e os seus primos chegaram à conclusão que o anjo lhes queria indicar o caminho, e foi isso mesmo! Esse anjo foi enviado pelo rei dos espíritos de Natal, que queria que Joana começasse a acreditar no Natal. E pelos vistos funcionou!
Joana e os seus primos foram direitinhos à sala de jantar, onde já se estavam todos a sentar.
Ela e os seus primos chamaram Rita, a mãe de Joana, e contaram-lhe o que se tinha passado. Joana estava mesmo a ver que a sua mãe não ia acreditar, mas, pelo contrário, ela acreditou, porque, mais ou menos quando Rita tinha a sua idade, tinha-lhe acontecido a mesma coisa a ela, aos seus primos e irmãos. Contudo pediu a Joana e aos seus primos para não contarem nada a Afonso, o pai de Joana, porque já lhe tinha tentado dizer e ele não tinha acreditado.
Foram jantar e quase toda a gente reparou no sorriso e no olhar deslumbrante de alegria e de espírito de Natal de Joana. E mesmo ela se sentia diferente, mais alegre e feliz.
Depois de jantar, foram todos brincar para a neve, cheios de espírito, fizeram bonecos de neve, atiraram bolas de neve, … Enfim divertirem-se em família!

Liliana, 7ºA