Era uma vez uma rapariga chamada Isabel. Ela era aventureira e tinha apenas 14 anos. Os pais dela tinham morrido quando ela nasceu. Tinham sido mortos pelos guerreiros de um rei muito ambicioso, que queria só para ele a floresta, onde os pais e a filha viviam.
Entretanto Isabel queria vingar-se do rei, matando o filho mais novo, que tinha mais ou menos a idade dela.
Mas para isso precisava da ajuda de um mago que vivia no outro lado da floresta, numa casa de madeira muito pequena localizada no cimo de uma árvore.
Isabel demorou apenas dois dias, porque foi num meio de transporte muito rápido e veloz. Esse transporte era nem mais nem menos que um cavalo voador, que se chamava Júpiter.
Passados os dois dias, subiu pela escada da árvore, bateu à porta do mago e ele abriu-lha. Isabel entrou, falou-lhe do assunto e o mago não concordou, porque só utilizava a sua magia para coisas boas.

Mas Isabel sabia perfeitamente o que queria e sorrateiramente roubou as poções mágicas que necessitava e levou-as sem o mago ver. Foi até sua casa, instalou uma banca e misturou, misturou até que fez a poção essencial, para matar uma pessoa sem prova nenhuma.
O plano dela era bater à porta do palácio e fazer-se de coitadinha para o rei lhe dar emprego. E assim foi! Ela fez tudo como tinha planeado. Correu tudo às mil maravilhas.
Ela já tinha o seu emprego como criada. Mas houve um pequeno problema: no palácio havia uma grande organização. Quem servia o filho mais novo era uma criada muito fiel e, para a conseguir ultrapassar, tinha de organizar um plano muito engenhoso. Conseguiu, mas tal demorou um mês. Perdeu muito tempo, porém finalmente conseguiu. Aproximou-se do príncipe o mais que pôde e, entretanto, aconteceu uma coisa inesperada: apaixonou-se por ele e descobriu que ele também gostava dela. De imediato desistiu do plano que tinha pensado tanto. Toda a gente sabe como é o amor. Como gostava muito dele, contou-lhe tudo. Ele, no início, ficou assustado, contudo depois perdoou-a e até compreendeu.
O príncipe pediu ao pai se podia namorar com ela, mas ele não aceitou, pois ele era pobre e o rei não aceitava isso. Então o príncipe, que se chamava Afonso, teve uma ideia: fugir com ela. Mas o rei tinha criados a espiá-los, que, entretanto, foram contar tudo ao rei.
O rei chamou Afonso e disse-lhe que já sabia de tudo e como castigo ia fechar Isabel na masmorra.
Afonso contou tudo ao seu irmão, chamado João, que o ajudou, conseguindo as chaves das masmorras.
Ele lá foi, só que quando entrou, aquilo parecia um labirinto. Mesmo assim conseguiu encontrar Isabel e saiu por uma porta que dava ao jardim. Foi chamar Afonso, que fugiu de imediato para a floresta, com Isabel, e os dois foram até casa dela, aquela pequena e humilde casa.
Mas o rei não demorou muito a descobrir e mandou soldados procurar o seu filho e Isabel. Os soldados foram até aquela casa e levaram-nos até ao palácio. Qual não foi o espanto deles quando o rei lhes disse que eles podiam namorar. Afinal o rei não era assim tão mau, pois compreendeu que o seu filho gostava mesmo muito de Isabel.
Isabel começou a morar no palácio e já começava a gostar do rei, até que se lembro do mágico e da poção. Foi até casa dele e contou-lhe tudo: o mago não achou piada nenhuma ao que Isabel fez, mas percebeu que ela não fez aquilo por mal e que até nem o chegou a fazer.
Isabel voltou para o palácio onde viveu com o príncipe durante todo a sua vida.
Fim!
Liliana, 7ºA