sábado, 23 de junho de 2012

O gato abandonado

O gato abandonado

                -  Que lindo gato!
                - Sim, realmente é muito bonito, mas está abandonado…- Disse com pena o pai.
                - Tenho tanta pena destes aninais abandonados. Coitado do pobre e infeliz animal, não tem culpa…
                Essa manhã foi de facto muito abaladora, mas tive que ir para a escola e prosseguir os meus estudos.
                Tudo corria bem até que tocou para sair. Tinha tarde livre, por isso fui para casa. A minha mãe veio-me buscar e, chegámos a casa, vimos o tal gato que já tinha visto nessa manhã.
                A minha mãe teve pena e propôs ficarmos com ele, porém não tinha a certeza se o meu pai deixaria.
                Depois do nosso almoço, já dei de comer ao pobre coitado, que teria sido abandonado. Ele tinha um ar de sofrimento e medo nos olhos.
                A mãe teve que sair e eu fiquei com o gato que, num futuro próximo, seria meu. Era sexta-feira e não tinha nada para estudar. Então, fiquei a brincar e a animar o gatinho. Tinha de lhe dar um nome:
                - Gostas de Cinzas? És um gato cinzento e amarelo, parece que estás sujo…
                - Pode ser! Mas sujo não estou! – Disse o gato…
                - O quê? Como é possível tu falares?
                - Sou um gato muito esperto, mas muito infeliz. Esta tristeza obrigou-me a pedir ajuda a alguém.
                - Não posso acreditar! Um gato que fala… nunca sonhei com isso e isto também não me parece um sonho, é bem real. Quando a minha mãe, vai ficar assustada.
                - O quê? A tua mãe não pode saber. Este é um segredo só nosso.
                - Está bem… Gato e humana a falarem, está bem visto, está!   

Liliana, 8ºA

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