Estava
eu, no meio do deserto, na esperança de encontrar um rego de água para matar a
minha forte sede que permanecia dentro de mim como se fossem agulhas a
espetarem-se na minha boca seca. Passados dez minutos, encontrei um ser
estranho, que parecia ser uma planta.
Fui
em direção a ela e perguntei:
-Ser
estranho, quem és?
-Eu? Sou um cato.
-Uau!
Tens tantos espinhos…
-Eu
sei! Utilizo-os para me proteger, por exemplo, de animais ferozes que me
queiram magoar.
-Isso
parece ser muito interessante, mas o que eu queria mesmo era água, pois estou a
morrer de sede.
-Eu
tenho uma bolsa de água, que utilizo para armazenar água que apanho. Queres um
pouco?
-Eu
dava tudo para ter uma pequena gota de água! É que os meus pais não tinham
condições para me sustentar e abandonaram-me.
-Pobre
coitada, deves estar mesmo mal. Toma esta água como símbolo da minha amizade.
-Muito
obrigada!
Entretanto,
como milagre, apareceu um helicóptero que que me viu e me salvou daquela imunda
tempestade de areia, que se levantou pouco tempo antes do helicóptero chegar.
Então disse:
-Não,
não vou sem esta doce planta! Exijo me de deixem levá-la comigo, por favor.
Eles deixaram-me ficar com aquela doce planta e levaram-me para um orfanato, onde eu cuidei, com muito carinho, da minha planta.
Leonor , 8ºA
Sem comentários:
Enviar um comentário