
Antes quem necessitava de comida era o frade, mas agora é o lavrador que lhe falta o almoço.
Como o frade tinha feito, o lavrador também começou a andar de porta em porta a pedir lá calhou de bater à porta do mosteiro onde o frade estava. O seu encontro não foi muito feliz. O lavrador tentou explicar-se:
- O senhor foi aquele que comeu na minha casa, enganando-me não foi?
- Foi mas o que passou, passou… Mas afinal o que é que o senhor veio aqui fazer?
- Venho-lhe pedir comida. É que na minha aldeia…
- O quê? O senhor vem pedir-me de comer, depois daquilo que se passou? Deve estar a gozar com a minha cara, não?
- Peço imensa desculpa, mas…
- Nem mas, nem meio mas! Sai do mosteiro, sai já daqui, seu demónio! – gritou o frade.
Ouvindo estes gritos, os frades foram à entrada ver o que se tinha passado. Nem queriam acreditar no que viam! Um dos frades mais respeitados do mosteiro a agir daquela forma, por causa da sua incompreensão? Isso era um pecado tremendo!
Chamaram-nos para dentro e obrigaram-nos a contar o que se tinha passado. Como havia ali uma grade discussão, o frade foi chamado ao mestre dos frades, que o obrigou a contar tudo com calma, enquanto que o outro, o lavrador, explicou aos frades o que se tinha passado.
Explicaram, explicaram até que se ouviu uma porta a abrir. Era a porta do escritório do mestre dos frades. O frade estava mais calmo e quis falar com o lavrador a sós.
Eles falaram um com o outro. O lavrador explicou o que se tinha passado na aldeia e o frade pôs-se na posição dele e ouviu-o.
O frade ficou amigo do lavrador e deu-lhe de comer a ele e aos aldeães. No final todos tinham de comer e, olhem só, o frade ganhou muitos amigos!
Com este texto conclui-se que se deve respeitar os outros e tentar respeitar as outras opiniões.
Fim!!!
Liliana, 7ºA