quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A Salvação do Natal

Um dia, a minha mãe chegou bastante tarde a casa e eu já dormia. O meu pai ainda estava acordado.
A minha mãe tinha um trabalho especial: ela trabalhava na fábrica do Pai Natal!
No dia seguinte, eu acordei tarde e vi que a minha mãe ainda estava em casa. No princípio ainda achei estranho, mas depois pensei que, como estávamos em Dezembro e eram vésperas de Natal, o Pai Natal lhe tinha dado uma folga.
Mas não! Tinha acontecido um grande desastre. A loja do Pai Natal tinha ido à falência.
Eu vivia numa aldeia pobre e desconhecida no mapa, que ficava num sítio longínquo. Aí o Pai Natal tinha construído a sua fábrica, porque não queria que ninguém soubesse onde estava localizada, principalmente os duendes verdes. Estes eram dois duendes mauzões, que detestavam o Natal.
Mas um dia, e há sempre um dia e um mas, os duendes descobriram onde ficava a fábrica do Pai Natal.
O pior que o Pai Natal temia, aconteceu! Os duendes entraram na fábrica e roubaram o trabalho de um ano.
O Pai Natal ficou furioso, principalmente quando teve de dizer às pessoas que a fábrica ia fechar.
Quando a minha mãe me contou isto, eu fiquei muito desanimado. Então decidi que teria uma semana para salvar o Natal, para descobrir onde ficava o esconderijo dos duendes e para trazer as prendas para a fábrica. Porém, para isso, precisava da ajuda do Detective Alfredo.
Uma noite, quando o meu pai e a minha mãe adormeceram, eu saí pela janela do meu quarto e fui ao cimo da montanha, onde falei com o Detective Alfredo.
Ele pegou no seu computador e pesquisou o local onde se situaria o esconderijo dos duendes.
E nem sabem a sorte que eu tive: o Alfredo conseguiu encontrar o esconderijo.
Depois de falar com ele, voltei para casa e comecei a arranjar uma estratégia/plano.
No dia seguinte, comuniquei aos meus pais que ia partir até à casa dos duendes, para tentar salvar o Natal.
Eles disseram-me que era muito perigoso e fizeram-me jurar que eu ia e vinha antes do dia da véspera de Natal e com todas as prendas de Natal para dar aos meninos.
Nesse mesmo dia, à noite, parti para Nova Zelândia. Pensei que nunca mais chegava, todavia cheguei e encontrei o esconderijo dos duendes.
Quando entrei, vi robôs a serem telecomandados pelo chefe dos duendes, o D. Asdrúbal. Eu entrei e fui ter com ele, contudo ele mandou-me para a prisão. Mas, felizmente, o Detective Alfredo tinha-me dado uma daquelas canetas que derretem o ferro. Eu derreti as grades da prisão e, de seguida, os robôs.
Por fim, prendi o D. Asdrúbal na prisão e aí ficou para sempre, pelo menos até morrer.
Peguei nas prendas e voltei para a aldeia, mas, desta vez, não fui para minha casa. Dirigi-me, para a fábrica do Pai Natal.
Faltava uma hora para ele começar a entregar os presentes.
Quando cheguei à fábrica, o Pai Natal e os meus pais começaram logo a distribuir as prendas pelos sacos, enquanto eu preparava o trenó e a rena Rodolfo.
Quando deu a meia-noite no relógio, o Pai Natal partiu, para começar a distribuir os presentes.
No dia seguinte, quando acordei, o Pai Natal veio ter comigo e agradeceu-me por tudo o que eu fiz.

Ana Maria, 7ºA

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