Era uma vez uma rapariga chamada Joana, que tinha 12 anos e que não acreditava no Pai Natal nem nada natalício. Os pais estavam preocupados com ela, por isso levaram-na ao psicólogo, mas nada mudava e ela continuava a não acreditar no amor, no carinho e no quentinho do Natal. No Pai Natal é normal ela não acreditar, mas o mais extraordinário é que ela não tinha gosto por essa comemoração.
Joana era filha de pais ricos, talvez os mais ricos da cidade do Porto. O pai dela chamava-se Afonso e tinha 38 anos e a mãe Rita e tinha 36 anos. Os dois trabalhavam numa fábrica de enfeites de Natal e, é claro que, nesta quadra festiva eles tinham de trabalhar mais e mal ligavam à Joana. Se calhar, era por isso que ela se sentia só.
Como em todos os anos, havia uns dias em que se tiravam férias para preparar e enfeitar as casas, fazer árvores de Natal, presépios… Mas, tal como nos anos anteriores, Joana não se interessava por isso. Os pais pediam-lhe para os ajudar e ela ajudava-os, todavia não sentia o espírito de Natal.
Até que, finalmente, chegou o dia, o dia de Natal, o dia do nascimento de Jesus no presépio, e Joana, como sempre, sentia-se normal. Até que a campainha tocou e os pais dela pediram-lhe para ir abrir a porta. Ela foi e, quando a abriu, deparou-se com a presença dos tios, dos avós, dos amigos e com montes e montes de pessoas cheias de presentes.
Joana chamou os primos para irem brincar com ela no sótão. Quando abriram a porta, entraram e viram lá um jogo de Natal, cheio de pó. Os primos e as primas dela quiseram jogá-lo, mas ela não quis. Depois de insistirem muito, lá conseguiram convencê-la. Então jogaram, jogaram e, quando repararam, já eram horas de jantar. Dirigiram-se à porta, contudo, qual não foi o espanto de todos, a porta estava trancada.
Foram abrir as janelas e gritaram por socorro, porém, de repente, começou a nevar e eles ficaram maravilhados. Uma coisa surreal aconteceu: viram um anjo dirigir-se para uma porta proibida de abrir pelos pais de Joana. Então ela e os primos decidiram ir atrás dele. Joana não acreditava no que via.
Quando abriram essa porta, depararam-se com umas escadas. Eles correram e, no fim dessas escadas, viram uma porta.
Como por magia, o anjo desapareceu. Eles abriram a porta que ia direita à sala de estar. Joana e os seus primos chegaram à conclusão que o anjo lhes queria indicar o caminho, e foi isso mesmo! Esse anjo foi enviado pelo rei dos espíritos de Natal, que queria que Joana começasse a acreditar no Natal. E pelos vistos funcionou!
Joana e os seus primos foram direitinhos à sala de jantar, onde já se estavam todos a sentar.
Ela e os seus primos chamaram Rita, a mãe de Joana, e contaram-lhe o que se tinha passado. Joana estava mesmo a ver que a sua mãe não ia acreditar, mas, pelo contrário, ela acreditou, porque, mais ou menos quando Rita tinha a sua idade, tinha-lhe acontecido a mesma coisa a ela, aos seus primos e irmãos. Contudo pediu a Joana e aos seus primos para não contarem nada a Afonso, o pai de Joana, porque já lhe tinha tentado dizer e ele não tinha acreditado.
Foram jantar e quase toda a gente reparou no sorriso e no olhar deslumbrante de alegria e de espírito de Natal de Joana. E mesmo ela se sentia diferente, mais alegre e feliz.
Depois de jantar, foram todos brincar para a neve, cheios de espírito, fizeram bonecos de neve, atiraram bolas de neve, … Enfim divertirem-se em família!
Liliana, 7ºA
Olá!
ResponderEliminarTens muita criatividade,muito giro e interessante o tua história.
Parabéns!
No Natal as pessoas devem estar com espírito natalicio.
ResponderEliminarJoana 7B.