Era véspera de Natal.
As crianças sentiam-se felizes a cantar, a dançar e a brincar na neve, enquanto os seus pais conviviam uns com os outros.
Havia neve por toda a cidade de Bruxelas e só se ouvia “Feliz Natal “. As casas pequeninas com as suas lareiras a arder acolhiam as crianças, que se encontravam felizes a beber chocolate quente.
Mas havia uma casa grande ali, mesmo ali, no final daquela rua, onde uma família constituída por um homem e pelo seu filho viviam.
A mãe do menino tinha morrido no Natal, por isso o pai não vivia bem com a época de Natal.
O filho estava infeliz! E isso não era por não receber presentes, porque o pai lhos dava, mas sim por não haver o espírito Natalício em sua casa.
Eu pensava para mim: ele é meu amigo e este ano tenho de o convidar para vir festejar o Natal a minha casa. Aqui há comida típica do Natal, como são as filhoses, a aletria e também há uma gigante árvore de Natal, coisa que em casa dele era impensável.
Um dia, o pai desse rapaz disse-lhe que tinha de ir de viajem o resto desse mês e pediu-lhe para ir passar o Natal a casa do seu amigo Tomás. O pai tinha-lhe dito que ia de viagem a Portugal, mas era mentira, pois ele iria para o Pólo Norte.
Fez as malas e entregou o filho aos pais de Tomás e partiu para o Pólo Norte.
Quando lá chegou, foi logo para o hotel mais barato da zona. Depois pegou no seu jipe e partiu em busca da fábrica do Pai Natal. Andou, andou e percorreu 20 quilómetros, seguindo sempre as placas indicadoras da “Fábrica do Pai Natal”, até que a encontrou. Era uma coisa enorme, uma casa cheia de luzes, e com um lago de chocolate. Lá dentro havia milhares de palhinhas, com as quais as crianças bebiam o chocolate. Porém nem isso o fez sorrir. Aliás até o fez chorar porque se lembrou do filho que estava sozinho em Bruxelas, mas nem sequer isso o fez voltar atrás.
Francisco, em Bruxelas, espreitava frequentemente pela janela, para ver se o seu pai voltava, todavia nem sinal dele.
O pai do Francisco avançou, foi ter com o Pai Natal e, quando viu que estavam sozinhos amarrou-o e tapou-lhe a boca com fita-cola. Mas contudo o Pai Natal não podia morrer!!! Ora, como seria o Mundo sem ele?

O pai de Francisco esqueceu-se do poder de Natal e que o Pai Natal tem magia. Então o Pai Natal escreveu uma carta com a sua magia, que já era pouca, e enviou-a a Tomás e Francisco. A carta viajou por quase todo o Hemisfério Norte e enfrentou milhares de obstáculos. Passou por Inglaterra, pela Alemanha até que chegou á Bélgica, mais propriamente a Bruxelas.
A minha mãe foi ao correio e havia uma carta para mim e para o Francisco.
Pegámos nela e lemo-la:
“Queridos amigos! Daqui escreve o Pai Natal e quero pedir-vos para que me ajudem numa missão especial e muito importante: substituir-me, porque eu fui raptado. Não estou a brincar! É verdade!!! Eu não tenho mais magia para vos dizer a morada onde estou, mas, após vocês me cumprirem a missão de distribuir os presentes, conseguirei mais magia e escreverei outra carta com a morada, para vocês me poderem vir salvar. Vocês verão o meu meio de transporte pelo céu lá encontrarão as instruções.
Boa Sorte!”
Foram para o Pólo Norte em direcção á fábrica do Pai Natal e viram um estábulo onde estava um trenó puxado por renas.
Entraram e foram distribuir as prendas pelo mundo.
No final desta missão regressaram a casa e, nesta já se encontrava a outra carta que o Pai Natal lhes falara.
Desta vez apenas dizia onde se situava e avisou-os contra os perigos que envolviam a fábrica abandonada.
Mas de que estaria a falar o Pai Natal. Quem o raptara tinha pago a uns guarda-costas para protegerem o local. Eles juntamente com a carta vinha a planta da fábrica e onde se situavam os guardas.
Quem não sabiam o que os esperavam não eram eles, mas sim os guardas. Eles para além de serem muito bem-educados também eram muito inteligentes. Então planearam um belo e bem planeado ataque Francisco ia pela direita, e Tomás pela esquerda. Foi muito bem pensado mas faltavam as armas de defesa e de ataque, e recuaram na ideia de um ir por um lado e o outro pelo outro, por isso pensaram novamente.
Passou um dia e combinaram com os amigos encontrarem-se atrás dos balneários. Lá estavam na hora combinada e planearam um ataque conjunto. Foram todos para casa de Tomás, e partiram para a fábrica abandonada.
Quando lá chegaram começaram a preparar as muralhas de neve, e a fazer um pilha de bolas de neve.
Está na hora!!!
-Meu senhor! – chamaram eles.
Ele virou-se para trás e um dos rapazes disse:
-Atacar!
Começaram todos a atirar com bolas de neve até que o guarda-costas ficou soterrado e eles avançaram, pois tinham sorte que só estava um guarda no local.
Entraram e Francisco ficou desiludido por ver o seu pai ameaçando o Pai Natal. E chamou:
-Pai, eu não acredito que tu possas ter feito isto, eu sei estas triste por não teres a mãe cá, mas, eu também estou triste mas não cometi crime nenhum. Eu não te conheço estas diferente, lembra-te de quando a mãe estava cá éramos felizes. Lembras-te de quando imitavas os macacos malucos por bananas.
-Seu pai ouvindo estas palavras gritou:
-Meu filho.
- Correu, agarrou no filho e disse: -Tu, és mesmo como a tua mãe!
- Desde ai libertaram o Pai Natal, foram para casa.
E agora dizem todos os anos aos vizinhos :
Feliz Natal.
Alex, 7ºA